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Novos sabores 3

22.11.15
Tamarindo. É um fruto muito usado em molhos, como o sassate, e para temperar carnes em vez de limão. Também se usa fazer uma espécie de rebuçado juntando à polpa outros ingredientes, como açúcar e malagueta. Nós apanhámos uns quantos, quando estivemos a acampar em Valu, e fiquei bastante surpreendida com o sabor agridoce deste fruto.

Novos sabores 2

28.10.15
Curry Laksa. Tenho quase a certeza que haverá restaurantes em Lisboa a servirem este prato típico da Malasásia e Singapura, mas eu experimentei-o aqui em Díli. 
Os ingredientes base desta espécie de sopa são os noodles e os vegetais com carne, peixe, ou camarões. Depois, parece que há várias formas de a cozinhar sendo que as duas principais são o Curry Laksa (à base de leite de côco) e o Asam Laksa (à base de molho de tamarindo). 
Como sou uma fanática por côco, este prato é um consolo para as minhas papilas gustativas. 

Novos sabores 1

16.10.15
Couve kangkung e rebentos de papaeira. Estes rebentos são usados na culinária para combater o dengue e, misturados com aquela couve parecida com espinafres (apenas na aparência), ficam absolutamente deliciosos. O sabor que eu conheço mais parecido com estes legumes salteados é o dos nossos grelos, mas as semelhanças são ligeiras. 
Aqui em casa acompanham muitas das nossas refeições.

Risotto

8.4.15


A ideia era criar uma receita "original e criativa" com o Limiano Ralado para Momentos Derretidos. Pensei logo em risotto, que é uma coisa muito pouco original mas que me andava a apetecer comer sei lá há quanto tempo, porque: 1) ninguém é grande apreciador aqui em casa e 2) raramente tenho todos os ingredientes necessários de uma vez.
Acontece que, quando o queijo chegou cá a casa eu tinha um belo de um risotto carnaroli, que tinha trazido do El Corte Inglés, daquela vez que fui até lá de fato de treino, e tinha guardado um bocado de caldo de legumes da sopa do dia anterior, portanto só faltava o vinho branco e a abóbora (que costumo ter congelada mas não era o caso).
Ficou assim decidida a receita.
Hoje, no regresso da minha caminhada pelas colinas de Lisboa comprei o que faltava e fui para a cozinha.
(Nota mental para mim própria: nunca mais fazer estas coisas em horas de refeições, pois corre-se o risco de acabar esganada de fome)
Os ingredientes que usei são os que estão à vista, mais uma pitada de flor de sal, o azeite e três nozes que decidi espalhar por cima do arroz, por me parecer que abóbora e noz é sempre uma boa combinação.
Não sei se era da fome, ou se a receita correu mesmo bem, sei é que este risotto soube-me pela vida! Assim sendo, senhores do júri, se não escolherem a minha receita não faz mal, acho que já ganhei o dia.

P.S Para quem não sabe fazer risotto é ir ver como faz o Henrique Sá Pessoa.

Não percebo

5.3.15
Depois de avisar que ia jantar fora com uma amiga ouço-o dizer em tom de euforia:
- Bea, vamos poder comer comida processada, no Sábado! E depois correram um para o outro e abraçaram-se emocionados.
Juro que não percebo, esta semana até fritei bolinhos de bacalhau e tudo, daqueles comprados congelados. 

Tenham muito medo

21.11.14


E o que eu gostei de intervalar o trabalho para fazer uns falafel para o almoço mais uns muffins de aveia e banana! E deliciosos que estão!
Não leva muito tempo estou uma sopeira feliz e tudo.

Sozinha em casa

26.6.14
Pior do que ter a minha mãe a ligar-me todos dias, porque estou sozinha com os meninos (o Jaime ainda está em Timor e a Bea está de férias com o pai) e pode dar-me alguma coisa; pior do que tratar da comida, dos banhos, do lixo, da roupa, das birras, dos vomitados dos gatos, do supermercado e sei lá que mais sozinha; pior, até, do que as saudades é chegar a casa, começar a fazer o jantar e perceber que me esqueci de comprar cebolas, quando eles já estão nus a jogar matraquilhos na sala, depois de uma ida ao jardim e correrias várias.
Procurei em todos os cantos e frinchas da cozinha por uma merda de um dente de alho, mas nada. Resultado: o frango foi refogado em cenoura, tomate e cogumelos, com pimenta verde e cardomomo. E o Altano, em promoção na benda do Jerónimo, acompanhou muito bem.
Eles beberam água, não se preocupem.

Gnocchi

3.6.14
foto daqui
A certa altura do livro, Siri Hustvedt diz ao marido, Paul Auster, que foi precisamente para conhecer pessoas, como o homem que encontraram num restaurante, que quis ir viver para Nova York. Curiosamente, a tal pessoa fascinante que conheceram tinha nascido na mesma cidade que ela, no Estado do Minnesota, mas não é essa coincidência que me interessa agora.
Hoje, almocei gnocchi pela primeira vez na minha vida e aquele prato de pedaços de batata com farinha continha duas evidências que costumam passar-me despercebidas:
1- é a possibilidade de continuar a fazer coisas pela primeira vez, até ao resto da minha vida, que faz com que nunca esteja bem no mesmo sítio.
2- com dois, ou três ingredientes básicos, básicos, podem fazer-se coisas incrivelmente boas!

Enquanto não crio e mato os meus animais

27.10.13
Como raramente frequento hipermercados desconhecia esta marca, que encontrei por acaso no Continente Ice de Campo de Ourique. Fiquei mesmo contente por poder comprar carne com origem numa produção integrada, ou seja, uma produção que tem em conta o bem estar animal e pratica uma agricultura sustentável. Também vendem carne biológica, mas se eu tiver a garantia de que os animais são de produção em extensivo, não consomem OGMs e tomam antibióticos quando não há outra hipótese já fico satisfeita. Depois, é reduzir o consumo de carne o mais possível e ganhamos todos.
O problema foi eles terem visto esta foto e estarem a pedir-me para comer hambúrgueres às 8h00 da manhã.

P.S só para esclarecer ninguém me ofereceu este produto, ou pagou para eu escrever sobre isto.

Refeições

13.10.13
Já se sabe que manter a casa arrumada (sendo que o arrumada varia muito de pessoa para pessoa), e uma certa ordem nas coisas, ajuda, sobremaneira, a gerir as diversas complicações do dia a dia, mas eu prefiro usar as refeições para isso, para manter a tal ordem.
Nesta casa muitas merdas funcionam mal, mas aqui come-se a horas e dorme-se a horas (sendo que comer e dormir a horas depende de pessoa para pessoa). O jantar costuma ser pelas 19h00; o mais novo vai dormir às 19h30, o do meio às 20h30 e a mais velha às 22h00. E, acreditem, poucas coisas me deprimem tanto como estes horários. 
Mas, lá está, temos de arranjar estratégias para os miúdos terem uma rotina que lhes dê segurança e nos dê espaço para beber uns copos de vinho respirar. 
Por isso, no meio do caos que pode ser estar em casa com três crianças, e é um caos a maior parte do tempo, temos aquele espaço à mesa em que toda a gente está feliz (mesmo que seja quase a cair da cadeira, ou a depositar alface na caneca da água, ou a partir copos), e é por isso que me dá um prazer inexplicável cozinhar em algumas ocasiões. Sobretudo quando os vejo deliciados com as almôndegas e batatas fritas caseiras, ou os filetes de pescada com arroz de ervilhas. 
Eu vou ser uma dessas velhas que está sempre a pensar no que vai ser o almoço e o jantar, como a minha avó, não vou?

Concurso

9.10.13



Pois bem, servem estas fotos para participar no concurso "Com a vaca que ri sabe bem regressar às aulas".
E porque é que quiseste participar nesse concurso, Calita? - perguntam vocês. Pois bem, eu explico: Porque o prémio para as receitas mais criativas é um vale de 100€ disponível para compras nos postos de venda Sonae e, como deverão compreender, 100€ num hipermercado é de se aproveitar quando se tem uma família com cinco bocas a comer (também pode ser que os gaste em vinho, mas se for esse o caso eu assumo).
Depois, os queijos da vaca que ri já são presença habitual cá em casa, por isso, empratá-los numa receita original não vem daí mal ao mundo.
Como a ideia era criar um lanche nutritivo, saboroso e divertido eu escolhi os ingredientes que
1) tinha em casa
2) que sei que eles apreciam
Ou seja:

2 queijos da vaca que ri
2 tomate cereja
1/4 cenoura
nozes q.b.

Comecei por cortar metade de uma cenoura em palitos e depois fazer dois cortes (em cruz) na base dos tomates cereja. Coloquei os tomates cereja no topo do triângulo do queijo da vaca que ri e os palitos de cenoura a fazer de braços e pernas, conforme as imagens, e espalhei algumas nozes.
Depois é só servir.
Como perdi demasiado tempo a tirar fotografias, um dos bonecos acabou decapitado, mas isso só serviu para tornar o lanche ainda mais divertido.

Ao almoço

4.10.13
Quando uma pessoa está com fome, olha para o canto inferior direito do computador (bons tempos em que se olhava para um relógio!) e vê que está na hora do almoço, levanta-se para fazer qualquer coisa, vê que há frango que sobrou do jantar, mas não há pão e nisto toca a campainha para entregarem uma encomenda com as novas sandwich Thins da Bimbo, isso é... marketing bem feito.
Além da campanha, o pão também foi muito apreciado cá em casa.


As coisas que a comida me lembra

8.12.12
Daqui a pouco vou comer uma francesinha, feita pelo Jaime, e lembrei-me da última que comi, foi na noite em que rachei a cabeça. E ontem a comida foi goesa, em boa companhia, como no último jantar goês, mas dessa vez acabei a noite num bar de lésbicas. Não, depois disso ainda fomos comer uma bifana ao mercado da Ribeira.
A comida, às vezes, tem um efeito estranho no meu organismo.

P.S Eu disse que tinha três presépios? Pois já só tenho dois.

Comida

19.11.12
Já alguém fez greve de fome? Ou ficou um dia inteiro sem comer, porque sim? Como é? Eu gostava de saber, porque estou um bocado farta de achar que é aquilo que como que me vai salvar, quer seja um bolo rei inteiro para me consolar, umas barras de chocolate para ajudar a produção de serotonina, ou bagas de goji, porque diz que são boas para tudo.  Sim, eu comprei bagas de goji. E sementes de linhaça. Eu não estou boa da cabeça.

Há palavras que as imagens nunca dizem

1.8.12
Por exemplo: aquilo que estou a tricotar é um xaile que tive de desfazer várias vezes e que originou uma breve e intensa discussão com a minha mãe, porque me enervei, mais uma vez, com as suas opiniões não requisitadas;
O Flaugnard de ameixas, apesar do bom aspecto, estava uma valente merda, por causa da qualidade da fruta, quero eu acreditar;
Depois das brincadeiras dentro do rio Lima, andámos todos à procura da chupeta do Nicolau. Como não apareceu tivemos de ir à farmácia comprar outra;
O piquenique foi a um, ou dois quilómetros de casa da minha mãe, mas antes disso estivemos às voltas de carro, durante mais de uma hora, à procura de um sítio.

Chacuti

13.7.12
Muito antes de viver em Lisboa tinha um restaurante preferido, o Tentações de Goa, ali para os lados do Martim Moniz. O que eu gostava, e gosto, do que lá se come! Tanto, que na única vez que precisei de levar uma anestesia geral pediram-me para pensar em coisas boas antes de adormecer e eu pensei na Bea e no Jaime (os rapazes não existiam ainda), dali a nada já estava alguém a abanar-me e a perguntar "e então, pensou em coisas boas?" e eu respondi automaticamente, sem pensar e sem saber onde estava, que sim, que tinha pensado no goês.
Mas depois veio a crise e vieram os rapazes e passamos de dois salários a um (não por esta ordem) e, portanto, as idas a restaurantes foram diminuindo até praticamente desaparecerem.
Por isso, ter aberto um goês, em Campo de Ourique, com take away foi a melhor coisa que me podia ter acontecido.

Indefinições

20.6.12
Quando a minha indefinida vida profissional se torna ainda mais indefinida eu começo a pensar, além de nas cadeiras, em queijo feta com pistáchios e mel, embrulhados em massa filó; e em rúcula com salmão fumado e pêssegos assados. E ocorre-me que talvez possa vir a ser uma doméstica feliz, mas depois lembro-me que a última vez que comi aqueles dois pratos, tinha um emprego, uma filha e, frequentemente, muitos amigos em casa.

Brincar aos pobres

28.9.11
Quando era miúda a minha irmã e a minha prima queriam sempre brincar aos ricos. Raramente conseguia convencê-las a brincar aos pobres. Elas queriam pôr chapéus e passear de carro. Eu queria pôr uma cara triste e andar quilómetros a pé, com os quatro filhos pequenos, a caminho das feiras (entre irmãos e primos éramos cinco, na altura). Juro que não sei de onde saiu esta coisa à Les Miserables, muitos antes de eu saber quem era o Victor Hugo. Seria por causa das histórias infantis? afinal, as pobres são sempre as boazinhas e a mais bonitas e as que ficam com os príncipes. Mas eu não me lembro de ouvir histórias infantis em criança, só uma que a minha avó contava, ou melhor duas, mas que não tinham nada a ver com princesas boas ou más.
Isto tudo para dizer que não é de agora eu ter um certo jeito para ser  pobre. Pobre não, que os pobres passam fome, remediada. Dou uma boa remediada. Por exemplo, os prato preferidos dos meus filhos são os que eu faço com os restos. Neste caso croquetes de peixe.

Fim-de-semana volta depressa, por favor

11.9.11




(PJ, só consegui fazer estas coisas todas porque ao fim-de-semana não estou sozinha com os pequenos)

O melhor antidepressivo do mundo

18.8.11

(ok, um dos melhores, o cipralex também é muito jeitoso) Obrigada, arcádia, por existires. E obrigada pelos macarons, Jaime.