Revolução: flexibilização à séria
28.4.11
A revolução do mercado de trabalho que se impõe actualmente – vou chamar-lhe a flexibilização à séria – acabará por acontecer, penso eu de que, mais tarde ou mais cedo. Neste caso, infelizmente, será mais tarde, porque tratando-se mais de uma alteração de mentalidades do que outra coisa, já se sabe que é mais demorada.
Posto isto, importa então, antes de mais, esclarecer duas coisas: Primeira, se acabará por acontecer para quê marcar presença neste evento? Segunda, o que é isso de flexibilização à séria?
Quanto ao primeiro aspecto (tu queres ver que eu tenho o raio de uma veia política, caraças!) tenho de dizer que fui convencida por esta rapariga que, tal como eu, parece ter a mania de virar as coisas do avesso; dar a volta ao prego; agarrar o touro pelos cornos; e essas coisas todas, mas ao contrário de mim não se deixa ficar por revoluçõezinhas pessoais. Não, ela quer mesmo fazer coisas. A mim costuma chegar viver contra a corrente, lamentar-me muito, de preferência com as costas da mão na testa em pose dramática q.b, e compensar a solidão com boa comida e melhor vinho.
Ora, a flexibilização do mercado de trabalho, ou seja as empresas estarem abertas a outro tipo de estruturação do trabalho - part time, trabalho por objectivos, teletrabalho, etc., tem sido uma das minhas grandes reclamações dos últimos anos, sendo que a única coisa que consegui foi mandar para o caralho um ou outro patrão e aceitar trabalhar a recibos verdes sem cumprir um horário. E chegamos, portanto, à parte em que explico o que é isso da “flexibilização à séria”. Sim, porque pode-se muito bem alegar que o mercado nunca foi tão flexível como agora e eu digo, pois não, mas não precisava de o ser tão e apenas à custa do trabalhador, que quase precisa de pagar para trabalhar (a mim já me aconteceu ganhar menos num mês do que o necessário para pagar a Segurança Social).
Ou seja, se algumas empresas tivessem a coragem de arriscar (sim, sim, ide ler o especial que o Público fez com o António Câmara) e apostar em pessoas que querem mesmo, mesmo trabalhar, contribuir com ideias, mão-de-obra, o que for preciso e ao mesmo tempo usufruir da família, dos amigos, dos animais de estimação, não tenho dúvidas que o níveis de sucesso, de produção, de bem estar geral aumentariam consideravelmente.
E isto é novidade para alguém? Não, claro que não. Então, porque raio é que se continua a tratar o trabalho independente (recibos verdes), a isenção de horários, o horário contínuo (dêem-me este, por favor, eu trabalho seis horas seguidas, sem problema nenhum) com tanto desrespeito, senhores? Porque é que os nossos coleguinhas que gostam de trabalhar até às tantas (em muitos casos, porque estiveram a coçá-los o dia todo e depois despacham em duas horas, normalmente das 18h00 em diante, o que não fizeram o dia todo) olham de lado para os que fazem o dobro, em menos tempo, e depois querem sair cedo para estar com os filhos, com os cães, com os piriquitos, com o livros, com os vícios, com o que bem entenderem?
É claro que eu, para ser uma gaja como deve ser, montava já uma empresa modelo para mostrar ao mundo como se faz, mas acontece que nasci com uma deficiência no gene dos negócios e como não gosto de subsídios não vou estar a usar esse argumento para enriquecer à custa dos outros.
P.S Eu sabia que ia ser um sucesso
Posto isto, importa então, antes de mais, esclarecer duas coisas: Primeira, se acabará por acontecer para quê marcar presença neste evento? Segunda, o que é isso de flexibilização à séria?
Quanto ao primeiro aspecto (tu queres ver que eu tenho o raio de uma veia política, caraças!) tenho de dizer que fui convencida por esta rapariga que, tal como eu, parece ter a mania de virar as coisas do avesso; dar a volta ao prego; agarrar o touro pelos cornos; e essas coisas todas, mas ao contrário de mim não se deixa ficar por revoluçõezinhas pessoais. Não, ela quer mesmo fazer coisas. A mim costuma chegar viver contra a corrente, lamentar-me muito, de preferência com as costas da mão na testa em pose dramática q.b, e compensar a solidão com boa comida e melhor vinho.
Ora, a flexibilização do mercado de trabalho, ou seja as empresas estarem abertas a outro tipo de estruturação do trabalho - part time, trabalho por objectivos, teletrabalho, etc., tem sido uma das minhas grandes reclamações dos últimos anos, sendo que a única coisa que consegui foi mandar para o caralho um ou outro patrão e aceitar trabalhar a recibos verdes sem cumprir um horário. E chegamos, portanto, à parte em que explico o que é isso da “flexibilização à séria”. Sim, porque pode-se muito bem alegar que o mercado nunca foi tão flexível como agora e eu digo, pois não, mas não precisava de o ser tão e apenas à custa do trabalhador, que quase precisa de pagar para trabalhar (a mim já me aconteceu ganhar menos num mês do que o necessário para pagar a Segurança Social).
Ou seja, se algumas empresas tivessem a coragem de arriscar (sim, sim, ide ler o especial que o Público fez com o António Câmara) e apostar em pessoas que querem mesmo, mesmo trabalhar, contribuir com ideias, mão-de-obra, o que for preciso e ao mesmo tempo usufruir da família, dos amigos, dos animais de estimação, não tenho dúvidas que o níveis de sucesso, de produção, de bem estar geral aumentariam consideravelmente.
E isto é novidade para alguém? Não, claro que não. Então, porque raio é que se continua a tratar o trabalho independente (recibos verdes), a isenção de horários, o horário contínuo (dêem-me este, por favor, eu trabalho seis horas seguidas, sem problema nenhum) com tanto desrespeito, senhores? Porque é que os nossos coleguinhas que gostam de trabalhar até às tantas (em muitos casos, porque estiveram a coçá-los o dia todo e depois despacham em duas horas, normalmente das 18h00 em diante, o que não fizeram o dia todo) olham de lado para os que fazem o dobro, em menos tempo, e depois querem sair cedo para estar com os filhos, com os cães, com os piriquitos, com o livros, com os vícios, com o que bem entenderem?
É claro que eu, para ser uma gaja como deve ser, montava já uma empresa modelo para mostrar ao mundo como se faz, mas acontece que nasci com uma deficiência no gene dos negócios e como não gosto de subsídios não vou estar a usar esse argumento para enriquecer à custa dos outros.
P.S Eu sabia que ia ser um sucesso
10 anos
26.4.11
Não sei, não sei como é que já passaram dez anos. Não sei, pronto. Não sei. No dia de aniversário foi falar na Radar.
Era uma vez uma horta numa estufa...
22.4.11
foto daqui
Há uns dias fomos conhecer o espaço verde mais próximo da casa nova: a Tapada das Necessidades. É bonito e fresco, qualidades mais do que desejáveis num sítio do género, mas sobretudo bastante calmo.
Ao passar pela estufa vimos que estava aberta e fomos espreitar. Lá dentro havia uma horta com alfaces, alho francês (que a mim me pareceu cebolo) e nabos, que naquele momento estava a ser regada. Eu não sei se era a luz que entrava pelo tecto de vidro a reflectir nas gostas de água, se a verdura e compostura dos legumes maravilhosamente alinhados, se a combinação de tudo isso, que tornava aquilo um espectáculo absolutamente encantatório. Só sei que nos fez ficar ali uns bons minutos absolutamente maravilhados a olhar lá para dentro. Ocorreu-me que, às vezes, há certas combinações entre a Natureza e nós que se tornam autênticas obras de arte e depois percebi que naquele caso específico era mesmo disso que se tratava.
E pronto
20.4.11
Já se fala na indução. Se não fosse estar tudo tão bem com o Nicolau (parece que é um gajo como deve ser: rijo e atlético) e o médico ter-me chamado "linda" e mandar-me para casa descansar e fazer sexo, era gaja para estar mesmo, mesmo deprimida. É que pensei que era desta que entrava em trabalho de parto sem hormonas artificiais...
Esclarecimento
19.4.11
Por causa de alguns e-mails simpáticos que tenho recebido sinto-me na obrigação de esclarecer que apesar de ter sido jornalista durante dez anos nunca fui uma profissional de sucesso. Poderia acrescentar que o mesmo se aplica à maternidade, mas isso já ficou claro em algumas coisas que têm sido ditas por aqui.
Conversa entre mãe e filha
19.4.11
- Achas que estou com uma barriga descomunal? - perguntei-lhe, ontem, enquanto esperávamos pela hora do cinema.
- Está um bocadinho grande, está. Porque perguntas? - respondeu sem olhar para mim.
- Porque, não sei, parece que as pessoas olham para mim de uma forma estranha.
- Ah, isso deve ser por causa do teu cabelo ridículo.
- Está um bocadinho grande, está. Porque perguntas? - respondeu sem olhar para mim.
- Porque, não sei, parece que as pessoas olham para mim de uma forma estranha.
- Ah, isso deve ser por causa do teu cabelo ridículo.
Eu agora ia ali num instante parir, mas não posso. Ou não quero, já nem sei.
17.4.11
A propósito da reportagem sobre mães a tempo inteiro na NM, é verdade que, como diz Catarina Carvalho no editorial, só toma essa opção quem pode. Eu continuo a insistir que mais do que poder é preciso querer, mas que sei eu da vida tendo em conta que em vez de chorar porque este país está transformado numa valeta de vómito, me ponho a chorar que estou farta de estar grávida, sabendo que a seguir vou continuar a chorar porque me doem as mamas e não durmo e estou gorda e sabe-se lá o que mais?
Bom, retomando o fio à meada, é verdade que só fica em casa a cuidar dos filhos quem pode só que o que não foi dito é que para poder é preciso, por exemplo, ir ao médico ao Centro de Saúde, porque não tendo emprego não se pode ter seguro de saúde. Os filhos nascem no hospital público e vão para a escola pública, naturalmente. Não quer dizer que a opção fosse diferente mesmo tendo um emprego, porque ainda creio no Estado social (e na bondade do ser humano, amém) , mas isso é uma conversa para outra altura. Isso e os fins-de-semana em Paris,Viena e Ponte de Lima.
Bom, retomando o fio à meada, é verdade que só fica em casa a cuidar dos filhos quem pode só que o que não foi dito é que para poder é preciso, por exemplo, ir ao médico ao Centro de Saúde, porque não tendo emprego não se pode ter seguro de saúde. Os filhos nascem no hospital público e vão para a escola pública, naturalmente. Não quer dizer que a opção fosse diferente mesmo tendo um emprego, porque ainda creio no Estado social (e na bondade do ser humano, amém) , mas isso é uma conversa para outra altura. Isso e os fins-de-semana em Paris,Viena e Ponte de Lima.
Pronúncias
15.4.11
O dr. Shadi Abushab disse que eu estava óptima e o bebé excelente!!!!Estou???? Ainda bem, então, até daqui a uma semana. Já dentro do taxi com passadeiras (tapetes de trapos) nos bancos pus-me a pensar que nem que tivesse vinte filhos me habituaria a esta coisa do "tire lá a roupa, então, e deite-se ali" e que nunca tinha apanhado um médico indiano, que me pareceu tremendamente eficiente e simpático, mas ainda assim prefiro a médica brasileira. Não sei porquê, e correndo o tremendo risco de parecer preconceituosa (não há como não parecê-lo quando se gosta tanto de generalizações), meti na cabeça que os médicos que falam o português do outro lado de Atlântico são mais sensíveis à dor e aos males físicos e emocionais no geral.
Eu, numa relação bondage?
12.4.11
-Olha, provavelmente vou arrepender-me, porque ambos queremos que estejas em casa o máximo de tempo possível quando nascer o bebé, mas se puderes acho melhor meteres uns dias de férias agora, porque preciso de ti - disse-lhe eu.
-OK, vou ver o que posso fazer - respondeu ele.
E assim, desde ontem, temos o gajo a controlar as coisas em casa; a levar-nos, contrariado, à praia, para que a mais velha se atire ao mar gelado da Caparica, o mais novo coma toda a areia que lhe apeteça e aqui a foca possa andar/rebolar de um lado para o outro, enquanto trauteia "Suor e Fantasia", a imitar o JP Simões, porque a "vida é difícil sempre foi", a ver se o parto se despacha a começar.
Também por isso posso dar-me ao luxo de encostar-me ali no sofá, com o sol a entrar pela janela, de livro na mão a pensar que mais uma vez o "Ulisses", do James Joyce, se impõe na minha vida (depois de tanto ouvir a minha amiga Mrs. Woolf falar do livro) e a tentar encontrar uma razão para isso, como a circularidade das viagens de que fala Vila-Matas, por exemplo, mas a única coisa que me ocorre (e que não tem rigorosamente nada que ver com o livro, acho eu) é que vivo numa relação bondage com o fim da minha gravidez. E eu, que achava que se alguma vez entrasse neste tipo de fetiche seria para dominar, vejo-me completamente dominada pela coisa.
Todos os sinais de que o trabalho de parto está para começar estão presentes e quando começam as contrações (desde domingo que chegam mansinhas e aumentam de intensidade durante duas horas, depois diminuem, depois acabam, depois recomeçam) eu fico à espera de novas indicações a ver se será preciso ligar à babysitter, atenta a todas as sensações, com todos os poros do meu ser a ser controlados por esse poder.
De maneira que agora, pronto, estou para aqui a sentir-me vítima de maus tratos e a achar que mereço, porque na realidade eu não estou ansiosa que o Nicolau nasça. Eu estou é com vontade que a gravidez termine para resolver uma série de coisas práticas que têm de ser resolvidas e isso é muito pouco condizente com todas as coisas bonitas ligadas ao nascimento.
-OK, vou ver o que posso fazer - respondeu ele.
E assim, desde ontem, temos o gajo a controlar as coisas em casa; a levar-nos, contrariado, à praia, para que a mais velha se atire ao mar gelado da Caparica, o mais novo coma toda a areia que lhe apeteça e aqui a foca possa andar/rebolar de um lado para o outro, enquanto trauteia "Suor e Fantasia", a imitar o JP Simões, porque a "vida é difícil sempre foi", a ver se o parto se despacha a começar.
Também por isso posso dar-me ao luxo de encostar-me ali no sofá, com o sol a entrar pela janela, de livro na mão a pensar que mais uma vez o "Ulisses", do James Joyce, se impõe na minha vida (depois de tanto ouvir a minha amiga Mrs. Woolf falar do livro) e a tentar encontrar uma razão para isso, como a circularidade das viagens de que fala Vila-Matas, por exemplo, mas a única coisa que me ocorre (e que não tem rigorosamente nada que ver com o livro, acho eu) é que vivo numa relação bondage com o fim da minha gravidez. E eu, que achava que se alguma vez entrasse neste tipo de fetiche seria para dominar, vejo-me completamente dominada pela coisa.
Todos os sinais de que o trabalho de parto está para começar estão presentes e quando começam as contrações (desde domingo que chegam mansinhas e aumentam de intensidade durante duas horas, depois diminuem, depois acabam, depois recomeçam) eu fico à espera de novas indicações a ver se será preciso ligar à babysitter, atenta a todas as sensações, com todos os poros do meu ser a ser controlados por esse poder.
De maneira que agora, pronto, estou para aqui a sentir-me vítima de maus tratos e a achar que mereço, porque na realidade eu não estou ansiosa que o Nicolau nasça. Eu estou é com vontade que a gravidez termine para resolver uma série de coisas práticas que têm de ser resolvidas e isso é muito pouco condizente com todas as coisas bonitas ligadas ao nascimento.
Esperança
9.4.11
Esperar é no que se transforma a nossa vida quando estamos no fim do tempo da gravidez. Esperamos pela nossa vez no ctg, pela dilatação, pelo bebé. Estamos de esperanças e vivemos dela, da esperança. Nunca se está tão perto da vida, desse estranho milagre, como quando parimos um filho. E se calhar por isso, também, nunca se está tão perto da morte ao mesmo tempo. Hoje, tivemo-la ali ao lado, na sala de espera do hospital, com aquele pai a chorar daquela maneira. Era um choro tão grande que ainda não consegui separar-me dele.
Breve relato (relativamente escatológico) em jeito de ponto de situação
7.4.11
sábado: mudança para a casa nova*.
domingo: almoço e lanche cozinhado na cozinha nova, com pratos, panelas e copos no sítio. Alguns livros e alguma roupa no sítio.
segunda-feira: hospital depois de uma tarde com contrações do tipo wrestling**. Tudo Ok, regresso a casa.
terça-feira: perda do coiso com nome nojento. 38 anos festejados com comida goesa e prenda bordada.
quarta-feira: audição da pequena com muita caminhada e escadas até chegar a casa. Depois do jantar consegui o feito de chegar à cama e responder a perguntas ao mesmo tempo.
quinta-feira: sono turbulento com contrações do tipo grindhouse*** e que continuam agora em modo western****.
*está-se muito bem aqui.
**estas contrações são assim chamadas porque são como as chapadas: doem mais por não servirem para nada.
***estas são aquelas que nos podem pôr a guinchar como porcos em dia de matança, coisa que não acontece, naturalmente, porque somos gente que sabe lidar com a dor e que acha esta coisa de parir o mais natural do mundo e tal e tal. O nome é inspirado mais no filme do Tarantino do que no género dos anos 70, porque o realizador tem uma forma de apresentar carnes despedaçadas que fazem lembrar a dor deste tipo de contrações.
****estas são aquelas mais ligadas ao desconforto do que à dor. Os westerns estão cheios dessa sensação com aquelas roupas no meio daquele sol e daquele pó. É uma falta de ar, é o que é.
P.S a temática cinéfila ocorreu-me enquanto me contorcia na cama mas acredito que este sítio tenha contribuído de alguma forma.
domingo: almoço e lanche cozinhado na cozinha nova, com pratos, panelas e copos no sítio. Alguns livros e alguma roupa no sítio.
segunda-feira: hospital depois de uma tarde com contrações do tipo wrestling**. Tudo Ok, regresso a casa.
terça-feira: perda do coiso com nome nojento. 38 anos festejados com comida goesa e prenda bordada.
quarta-feira: audição da pequena com muita caminhada e escadas até chegar a casa. Depois do jantar consegui o feito de chegar à cama e responder a perguntas ao mesmo tempo.
quinta-feira: sono turbulento com contrações do tipo grindhouse*** e que continuam agora em modo western****.
*está-se muito bem aqui.
**estas contrações são assim chamadas porque são como as chapadas: doem mais por não servirem para nada.
***estas são aquelas que nos podem pôr a guinchar como porcos em dia de matança, coisa que não acontece, naturalmente, porque somos gente que sabe lidar com a dor e que acha esta coisa de parir o mais natural do mundo e tal e tal. O nome é inspirado mais no filme do Tarantino do que no género dos anos 70, porque o realizador tem uma forma de apresentar carnes despedaçadas que fazem lembrar a dor deste tipo de contrações.
****estas são aquelas mais ligadas ao desconforto do que à dor. Os westerns estão cheios dessa sensação com aquelas roupas no meio daquele sol e daquele pó. É uma falta de ar, é o que é.
P.S a temática cinéfila ocorreu-me enquanto me contorcia na cama mas acredito que este sítio tenha contribuído de alguma forma.
Na caixa de correio 3
7.4.11
Esta bela surpresa estava na caixa de correio da casa nova, no dia do meu aniversário. Obrigada Dora. Se eu algum dia chegar aos calcanhares dos dotes culinários presentes no livro serei, certamente, quase feliz!
Pronto, é Abril
1.4.11
Já comemos quase tudo o que havia em casa (seguindo a lista com as devidas improvisações, naturalmente. O peru, por exemplo, afinal foi servido com legumes chineses e cuscus);
Já empacotamos quase tudo o que temos (com os devidos espirros e dores de cabeça, pois claro);
Já estou quase, quase nas 37 semanas (com todo o mau humor a que tenho direito e mais algum, como é óbvio);
Já parece Verão e isto até podia ser uma canção.
Amanhã: outra casa, outro filho, outro começo.
Já empacotamos quase tudo o que temos (com os devidos espirros e dores de cabeça, pois claro);
Já estou quase, quase nas 37 semanas (com todo o mau humor a que tenho direito e mais algum, como é óbvio);
Já parece Verão e isto até podia ser uma canção.
Amanhã: outra casa, outro filho, outro começo.
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