Os genes, esses... inqualificáveis
30.4.10
"Não, não posso dizer que me sinto infeliz. Eu tenho tudo o que quero, até com o Sandro está tudo como eu acho que deve estar mas, não sei, não posso dizer que me sinto feliz. Não sei qual é a explicação".
Olha filha, nem eu. Mas que escusavas de ter herdado o bicho da insatisfação, escusavas.
Olha filha, nem eu. Mas que escusavas de ter herdado o bicho da insatisfação, escusavas.
Sítios aqui de casa 1
29.4.10
A reformada ia ao indie mas depois foi ao indiano
29.4.10
Foi. Estive quase a sair em direcção à Culturgest, apesar de me apetecer muito mais o São Jorge, ou o Londres (os sítios, os filmes já nem sei quais eram), mas depois a ideia de esplanar no Princípe Real e jantar de seguida com uma amiga pareceu-me melhor. E assim foi.
Tribunal
29.4.10
O gato viriato trincou o Isaac e o Jaime tem, finalmente, o argumento que lhe faltava para o matar. O gato diz, em sua defesa, que o bebé o estava a esganar.
Nem de propósito
27.4.10
"Quando uma pessoa anuncia que é «feliz», há um contentamento narcísico nesse anúncio, mesmo que o facto seja manifestamente falso. Conheço gente com vidas miseráveis que repete bem alto que é «feliz». E também conheço, em muitos casos, a medicação que eles e elas tomam para que a sua «felicidade» brilhe." É o Mexia que diz. Mas acredito que acredites que és mesmo feliz.
(esta coisa de falarmos no blog tem a sua graça, não tem? olha, responde no facebook que eu agora vou, num instante, fazer um arrozinho de ervilhas de quebrar)
(esta coisa de falarmos no blog tem a sua graça, não tem? olha, responde no facebook que eu agora vou, num instante, fazer um arrozinho de ervilhas de quebrar)
A reformada foi ao cinema
22.4.10
Despediu-se da família como se fosse para a tropa, pegou no seu saquinho japonês, oferecido há milhares de anos pela amiga Inês, e lá foi até à paragem do 742 rumo ao El Corte Inglés. Demorou algum tempo até dar com o caralho do cinema e finalmente sentou-se na sala escura a ler as cinecuriosidades e a acabar de comer a bola de gelado rum com passas.
(Eu gosto de ver filmes - que saudades dos meus amigos - mas mais do que isso gosto de ir ao cinema. Continua a ser mágico para mim).
Depois apanhou o 718 e voltou para casa onde reinava a paz e o sossego (depois de alguns momentos mais críticos, mas isso não interessa nada).
Ah, o filme. O filme foi o do Tom Ford, com um Colin Firth assim de morrer de maravilhoso, com alguns rapazes bonitos, muito bonitos mesmo, com todos os planos no sítio, com uma cor fabulosa, enfim, gostei. Ah, e a Juliana, é preciso não esquecer a moça que também estava portentosa nos poucos minutos em que aparece.
(Eu gosto de ver filmes - que saudades dos meus amigos - mas mais do que isso gosto de ir ao cinema. Continua a ser mágico para mim).
Depois apanhou o 718 e voltou para casa onde reinava a paz e o sossego (depois de alguns momentos mais críticos, mas isso não interessa nada).
Ah, o filme. O filme foi o do Tom Ford, com um Colin Firth assim de morrer de maravilhoso, com alguns rapazes bonitos, muito bonitos mesmo, com todos os planos no sítio, com uma cor fabulosa, enfim, gostei. Ah, e a Juliana, é preciso não esquecer a moça que também estava portentosa nos poucos minutos em que aparece.
Eu agora
21.4.10
ia pôr aqui um prato de massa com espargos e cogumelos, que comi no outro dia, e perguntar-me como é que eu podia alguma vez emagrecer a comer desta maneira, até porque é a comida que dá nome ao blog e até agora só falei das bolas de berlim, mas a foto não tem como sair do meu telemóvel, ou do magalhães da Bea. Assim sendo, vou tomar um café e ver os jornais na bulhosa a ver se me convencem e apanhar sol nas bentas, que faz muito bem.
Gosta de espargos
19.4.10
e bróculos, é certo, mas não é sempre fácil contentar o pequeno. Descobriu a eficácia dos gritos e vai para aqui uma sinfonia pegada. E uma confusão de louça e roupa e tecidos e brinquedos e fraldas com merda para lavar e papel mastigado pelo chão. E humidade no tecto. E pó por todo o lado. E vomitado de gato.
E daqui a pouco chega a mais velha com fome e a queixar-se da escola, dos TPC, do concurso da Hannah Montana, das injustiças da vida.
Eu admito que não trocaria o lugar (apesar de estar sempre a dizer que o teu é melhor) mas, caramba, esse teu gabinete onde as pombas te vêm cumprimentar e onde se ouve Devendra, Tom Waits e outros que tais, soa-me a paraíso.
E daqui a pouco chega a mais velha com fome e a queixar-se da escola, dos TPC, do concurso da Hannah Montana, das injustiças da vida.
Eu admito que não trocaria o lugar (apesar de estar sempre a dizer que o teu é melhor) mas, caramba, esse teu gabinete onde as pombas te vêm cumprimentar e onde se ouve Devendra, Tom Waits e outros que tais, soa-me a paraíso.
Projectos falhados
15.4.10
Uma era para ser uma blusa (não é linda a palavra blusa?) quando estava grávida mas quis acreditar, com muita força, que conseguia caber no número abaixo, por isso acabou transformada numa blusa para a pequena.
A outra era para ser uma almofada de amamentação mas quase não foi usada para o efeito, porque era um bocado paneleiro andar com aquilo atrás, e agora serve de apoio para o pequeno brincar no chão.
Às vezes os projectos falhados acabam por se tornar em coisas melhores do que esperávamos. É como aquela coisa do lixo de uns ser o luxo de outros, ou quando se fecha uma porta, abre-se uma janela, ou então sou eu que estou cheia de sono e não digo coisa com coisa.
A outra era para ser uma almofada de amamentação mas quase não foi usada para o efeito, porque era um bocado paneleiro andar com aquilo atrás, e agora serve de apoio para o pequeno brincar no chão.
Às vezes os projectos falhados acabam por se tornar em coisas melhores do que esperávamos. É como aquela coisa do lixo de uns ser o luxo de outros, ou quando se fecha uma porta, abre-se uma janela, ou então sou eu que estou cheia de sono e não digo coisa com coisa.
Somos aquilo que fazemos
15.4.10
Depois da tentativa ridícula de ser jornalista (foram mais de dez anos a acumular frustrações) parece que estou pronta para ser outra coisa qualquer: pela primeira vez não renovei a carteira profissional e nem pensei muito nisso. Agora só me falta aquele bocadinho para não me importar com o facto de não ser nada. É que nós somos aquilo que fazemos, ou não fazemos, e a troco de quê - salário, reconhecimento, prazer, etc.
Consolo
14.4.10
As bolas de berlim são desde sempre o meu bolo preferido. Em Lisboa ainda não comi tão boas como no Porto, mas creio que ainda não fui aos sítios certos. Pelo menos a acreditar no livro que recebi de prenda, aqui há uns tempos, também as há muito boas por aqui. Esta da foto comi-a num dia de sol no jardim do bairro, enquanto a cria olhava para mim de olhos esbugalhados. Não posso censurar o pequeno por procurar consolo na mama, eu se pudesse consolava-me com bolas de berlim. (Ah, em Zurique comi daquelas com doce de framboesa no meio - as originais, parece - uma delícia!)
Vivo com um bezerro
14.4.10
Quem passa 24h com um bebé sabe que é normal ficar ligeiramente (entre comas) afectada (leia-se completamente tresloucada). Agora, passar 24h com um bebé bezerro, que quer mamar a toda a hora e instante, é coisa de quinta dimensão. Onde é que eu estava com a cabeça quando recusei a sugestão do pediatra para lhe dar leite de vaca? Bem, na verdade tive de dar o braço a torcer (long story) e muito contrariada lá lhe dei o leite artificial, mas o gajo passados três dias recusou-se a continuar com aquilo, e eu fiquei toda contente. Onde é que eu estava com a cabeça???
P.S ali em baixo, por exemplo, é o gajo a mamar enquanto eu como um maravilhoso risoto na Niederdorfstrass.
P.S ali em baixo, por exemplo, é o gajo a mamar enquanto eu como um maravilhoso risoto na Niederdorfstrass.
Foi bonito, sim senhora
12.4.10
Pois que a viagem correu muito bem. Não era preciso muita roupa, afinal, porque estava sol (apesar de ter nevado no dia em que chegámos). Passeou-se muito, comeu-se muito queijo e chocolate e viram-se muitas coisas bonitas.
Ela gostou de comer chocolate, de andar na roda gigante, da loja na Bahnhofstrasse, do Rodin.
Ele gostou de comer bilhetes de comboio, museus, etc., de andar ao colo do pai, do banho numa banheira diferente.
Nós gostamos da raclete e do fondue, da animação de Zurich West, da Freitag, do Zurichsee (O Walser tem razão: é maravilhoso aquele lago).
Enfim, foi bom. Obrigada maninho e restante família pelo acolhimento.
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