Dia #50

2.5.20
Saio para caminhar, devia dizer para um passeio higiénico, quase todos os dias num percurso, habitualmente vazio, que ao fim-de-semana enche-se de gente. Das duas uma, ou a grande maioria das pessoas continua a trabalhar e aproveita este dois dias para relaxar. Ou estão tão arreigadas a certos hábitos que os tentam manter para se sentirem normais.

Depois de ajudar o Nicolau, ou entre uma coisa e outra, a fazer uns cupcakes, que deveriam ser de baunilha mas saíram de limão, vi um filme que me fez sentir saudades de viver em Lisboa. A bem da verdade, a conversa com a Carla, agora a viver na nossa capital (não era segredo, pois não?) também deve ter contribuído.
No filme, a mãe tinha um blog e no fim chegou a uma conclusão semelhante à(s) minha(s). Arranjar pontos de comparação entre mim e a Uma Thurman é demasiado, eu sei, mas deixem-me divagar, por favor.

Depois de escrever sobre as mães blasé, caiu-me a ficha ao aperceber-me que tenho uma filha blasé, numa conversa sobre maquilhagem. Disse ela: ''Por acaso é uma coisa que tenho pena de não ter experimentado quando era mais nova''. Ela tem 19 anos.

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