Dia #30

11.4.20
Ora bem, um mês depois:

1- Fiquei sem telemóvel, porque o parti. Foi sem querer, diga o que se disser
2- E devo estar quase a ficar sem computador, atendendo ao barulho que está a fazer
3- As crianças estão mais felizes em confinamento do que esperava
4- Nestes últimos dias apetece-me ficar na cama o dia todo, ou a embrutecer em frente à televisão
5- Só tivemos um sábado de recolha de vidro, desde que o confinamento começou (é ao primeiro e terceiro de cada mês). Morri de vergonha. Tenho de arranjar uma solução para o vidro.
6 - As batatas estão as crescer
7- A Mungoche nem por isso
8- Não consigo ficar presa ao livro que estou a ler, como fiquei com os outros do Javier Marías. Decidi culpar a tradução 
9- Ao contrário da maioria das pessoas eu achei que ia conseguir emagrecer. Enganei-me, naturalmente
10- Não sei se é normal passar muitos dias sem falar com adultos (sem ser por escrito), à excepção do Jaime, e não achar estranho
11- A Catrina consegue ser muito mais chata do que eu, quando começa a ladrar por tudo e por nada
12- É muito bom perceber que a Vinharia, apesar de estar aberta há pouco tempo, é uma espécie de porto de abrigo, para algumas pessoas
13- Dois aniversários em confinamento, check 
14- Raramente comemos sopa, apesar de termos tupperwares cheios no frigorífico e no congelador
15- Gosto, ou preciso, de pensar que o mundo vai ficar um bocadinho melhor depois disto

2 comentários:

  1. Acho que o que gostei menos nesse livro do Javier Marías foi ser o início de uma trilogia - perderam-se as virtudes da síntese. Não chega aos pés dos Enamoramentos ou do Coração tão branco.

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  2. Só li o 'Amanhã na Batalha Pensa em Mim', o 'Berta Isla' e o 'Vidas Escritas'. Fiquei fascinada, mas com este estou naquela luta: deixo-o ir, ou continuo a ler? Não consegui largá-lo, ainda.

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