Passei grande parte do dia a pensar no que escrever sobre o que significa a Páscoa, para mim. Se tiverem em conta que cheguei a considerar ir para um convento, esta história podia ser muito engraçada de se ler. Mas acabei de ouvir na TV (não consegui evitar, apesar de ter passado uma parte do tempo com os dedos nas orelhas a cantarolar, para não ouvir o Marques Mendes), que os casamentos são um negócio que geram 800 milhões de euros por ano. A sério?!?
Eu sei que não posso estar do lado que despreza os negócios, quando temos um negócio, que ainda por cima pode vir a beneficiar, quem sabe, das festas de casamento, mas 800 milhões?!?! As pessoas não podem só decidir partilhar a sua vida com alguém? E, no caso de fazerem questão de assinar um contrato, não poderão fazê-lo numa cerimónia simples, como a da assinatura da escritura de uma casa (que nem é tão simples quanto isso)?
Eu sei, não é muito romântico, mas têm a vida toda para ser românticos, digo eu, que sempre adorei casamentos e festas em geral!
Enfim, acho que só vim aqui perguntar: Não poderíamos simplificar muito mais a nossa vida?
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