O sabor das amoras

25.10.17
Estava no cinema com um dos pés descalços (porque magoei o mindinho na costura da meia enquanto andava à procura do Nimas), a tentar perceber porque é que o homem, o protagonista, não se matava em casa e pronto, até que apareceu Mr. Bagheri.
Mr. Bagheri concorda ajudar Mr. Badii mas tenta dissuadi-lo do suicídio. Conta-lhe que há muito tempo também quis acabar com a vida, meteu-se no carro com uma corda e foi até um campo de amoreiras. Subiu a uma das árvores para prender a corda e percebeu que estava cheia de amoras. Comeu algumas e eram doces. Continuou a comer e depois passaram umas crianças a caminho da escola que também comeram amoras e, então, ele sentiu-se feliz.
Gostei muito da ideia de ele já não querer morrer por causa das amoras, mas fiquei a pensar se não quereria dizer cerejas. Ou se disse e foi mal traduzido. Ou se tanto faz serem cerejas, ou amoras desde que as queiramos comer.

3 comentários:

  1. tudo ponderado, é tão, mas tão belo, pela simplicidade :)

    regressando à complexidade: eu também fiquei a pensar como tu, até por conhecer bem as amoras de árvore, que sabem bem somente nos batidos :D*

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  2. O filme que viste não é O sabor das cerejas?
    Mas tanto faz, sim.

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