Estranhos prazeres

15.1.16

Depois de um dos rapazes ter feito xixi na nossa cama, já não sei qual deles, porque nessa noite apareceram os dois no nosso quarto, levei o colchão lá para fora para apanhar sol.
[Sinto um estranho prazer a arejar colchões e a corar roupa branca, no pátio]
Quando o trouxe para dentro, e como estava com dificuldades em colocá-lo no sítio, deixei-o momentaneamente no chão da sala. É claro que demorou 30 segundos a ser ocupado por dois seres pulantes que viram ali um belo trampolim. Pus uma música e decidi pular com eles. Saltámos, dançámos e rimo-nos muito.
[Sinto um estranho prazer a dançar com o corpo todo]
Pensei: Porque não faço isto mais vezes? E depois lembrei-me que a Ana, a nossa empregada, tinha saído mais cedo e por isso senti-me mais à vontade. Ter um empregada é mais limitador, do que libertador.

Adenda: alguém me disse que não percebia o que é que a foto tinha a ver com o texto. Ora, eu acho que tem tudo a ver, porque os macacos parecem-me os seres que vivem mais próximos do hedonismo. Além disso, tinha de usar o meu primeiro GIF em algum lado.

2 comentários:

  1. mas é isso mesmo. Das minhas melhores experiências em taxis são em Istambul e em tudo semelhantes a essa: taxi a cair aos bocados, janelas abertas sem ninguém perguntar se incomoda, taxista a fumar, música árabe aos berros. Mas também um incrível cenário de água e mesquitas que nos faz sentir personagens de Hollywood.

    ResponderEliminar
  2. Temos essa realidade agora cá em casa (a empregada) mas não me tenho sentido inibida de fazer figuras parvas. Pensei que seria um obstáculo mas quando alguém nos entra porta adentro, estando nós de cabelos em pé, remelas e peito de fora para dar de mamar, percebemos que (quase) tudo o resto é permitido.

    ResponderEliminar