Às vezes consegue-se ver o tempo passar

13.11.11
Há alguns anos atrás fiz uma reportagem sobre o aloé vera. Nessa altura ainda não sabia fazer reportagens, nem que nunca chegaria a aprender verdadeiramente, mas decidi ser original (todos nós achamos, uns mais que outros, claro, que somos muito originais de vez em quando) e usar nos intertítulos frases de um livro.
Para fazer o trabalho fomos, eu e o Filipe, o fotógrafo, de transportes públicos para Braga, porque nenhum de nós conduzia. Eu estava grávida de pouco tempo e o Filipe, pareceu-me, estava interessado na Andrea.

Passaram onze anos.

A Beatriz está no quinto ano. O Filipe e a Andrea têm dois filhos. O livro de José Riço Direitinho vai ser reeditado e eu ainda não conduzo.

7 comentários:

  1. hahahahaha, agora apanhaste-me de surpresa! ainda há mais uma coisa...o filipe já conduz :)

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  2. A sério, rendeu-se à auto-mobilidade? tss tss burgueses! :)

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  3. Lis este livro para aí há 11 anos sim. Na altura, só por causa do título.

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  4. E o José Riço Direitinho, dirá caralho e usará calças de fato de treino em casa? :)

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  5. Olá, leio o teu blog todos os dias e qual a minha surpresa por ver esta reportagem...Moro perto do convento de Montariol e a minha avó foi quem começou a plantar os cactos de aloé vera para o Frei Perdigão. ele continua por lá, parece que sempre igual, mas este ano desapareceu a oficina onde fazia o remédio e recebia os pacientes...

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  6. Vá lá, não sou a única mãe de 3 q ainda n se resolveu a tirar a carta... O teu marido tb costuma chatear-te com isso?? Faz mt falta, é verdade, mas...ainda n ganhei coragem! Sandra

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  7. Sandra, ele não me chateia com isso, porque eu tenho carta :D
    Ah, pois, eu não conduzo por opção (na verdade é porque não sei conduzir. Tirei a carta aos 18 anos e conduzia a carrinha da minha mãe, mas quando fui viver para o Porto deixei de conduzir e agora, além de não me lembrar como se faz, não sinto falta nenhuma. Aliás se eu tivesse de conduzir em Lisboa enlouquecia)

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