Poderá não parecer mas eu sou uma pessoa que se preocupa com o que os outros pensam de mim. Anos a tentar que as crianças tivessem um comportamento adequado (seja lá o que isso for) nos cafés, restaurantes e museus para não ser julgada como mãe. A arrumar a casa quando tenho visitas, ou a evitá-las quando não me apetece arrumar.
Por isso, os vizinhos são uma grande preocupação, primeiro porque levam com a chinfrineira que as crianças, agora adolescentes, fazem e depois por causa do vidrão. Felizmente, agora podemos distribuir as garrafas vazias por diferentes vidrões, mas quando vivia em sítios com recolha porta-a-porta, na hora de deixar lá fora o caixote verde, sempre cheio, pensava duas vezes.
Tive a sorte, no entanto, de ter tido sempre boas vizinhas, no Porto a D. Teresa que fazia uns croissants maravilhosos, em Lisboa a Ana, que me levava a comer pregos no pão depois do cinema, e na Póvoa a Lara que nos dava pêssegos do pessegueiro dela.
Mais boa vizinhança:
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