Os trópicos alteraram-me o ciclo menstrual. Eu gostava muito de dizer isto com outras palavras (assim tipo o sangue azul na publicidade aos pensos higiénicos), porque odeio verdadeiramente a palavra menstruação e todas as derivadas, mas de facto não me ocorrem outras.
Parece que aconteceu o mesmo a várias pessoas do sexo feminino que vieram para cá viver, mas ninguém sabe qual a justificação.
Ora, como se sabe, associado ao ciclo coiso estão as hormonas e às hormonas o humor. Portanto, num dia estou feliz e contente da vida e no dia seguinte sou a criatura mais infeliz do mundo. Uma pessoa fica sem saber se ainda está na adolescência, ou a entrar na fase madura da vida (socorro!!!!!)
Sendo mais provável o segundo caso, em termos fisiológicos pelo menos, há aqui um desacerto entre entre a idade física e a emocional, mas nos tempos que correm não poderia ser de outra forma. Os 40 são os novos trinta, temos bebés quando os nossos filhos deviam estar a terminar o liceu, ou temos filhos a terminar o liceu e bebés, estamos em grande forma, somos o máximo. É uma pena as nossas células não o saberem. Ainda, pelo menos, já que estarão a guardar todas estas informações para passá-las às gerações seguintes.
Enfim, esta conversa toda serve basicamente para dizer que não sei bem o que ando a fazer com o meu tempo no meio deste trampolim emocional e entre as sessões de reiki e depilações de sobrancelhas com linha.
o que eu me ri com este texto... quando passei uns tempos em Marrocos também tive esse problema :-)
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