Ali estava a voz dela a sair pelas colunas do rádio como se fosse água cristalina de um ribeiro, tanta frescura, tanta jovialidade, tanta vida e eu ali dentro do carro, no lugar do morto, com dores de costas, rugas de preocupação na testa e três putos sentados no banco de trás, dois deles a gritar que queriam ouvir o Richard Cheese.
Não conheço muito bem a poesia da moça mas aposto que é como ela. Talvez ela seja a poesia em vez de a poeta. Não sei, não faço ideia. Sei que me irrita.
Se não fosse o Richard Cheese muito provavelmente ter-me-ia afogado naquela voz de água.
Olá
ResponderEliminarAjudas-me a encontar esse Fala com Ela, mandando-me o link? Devo ter o meu feed deasctualizado, há imenos tempo que não apanho Fala com Ela novos e com a Matilde Campilho não tenho nem encontro. Obrigada!
Olá, como foi o último acho que ainda não está online.
EliminarOlha, confesso que comecei a ouvir e mudei de estação. Mulher com uma voz assim tão bonita não merece ter talento para a escrita. Querida Maria, serei invejosa?
ResponderEliminarAinda melhor do que a ouvir falar é vê-la a falar. E sim, parece água:)
ResponderEliminarhttp://www.silviasilva.com/2014/06/profissao-poeta.html
Às vezes, lembras-me a Ana de Amsterdam :)
ResponderEliminargostei muito da entrevista. ela, de facto, tem uma voz prodigiosa e é inteligente, leve, directa, contangiante. no meu caso, ainda que com uma pontinha de inveja por aquela energia e vida tão interessante, fiquei contente por haver mulheres jovens assim...
ResponderEliminarFiquei no carro cerca de meia hora depois de chegar ao meu destino exactamente pelo mesmo motivo. Só a ouvir a Matilde. Para quem, como eu, por vezes fica farta de ouvir (tudo, todos), aquela entrevista foi uma lufada de ar fresco e renovou a minha crença no poder da rádio, no poder da comunicação e, claro, no prazer de ouvir.
ResponderEliminaroi, jà alguém conseguiu encontrar um link..?
ResponderEliminarJá, aqui:
ResponderEliminarhttp://falacomela.podomatic.com/