É muito "giro" isto de estar num sítio onde os meus filhos se sentem tão livres e eu uma quase prisioneira: Não posso deixá-los com a minha mãe, porque eles são "uns demónios largos da roupa, que não estão ensinados" e sair à noite, quando eles estão a dormir, está fora de questão, porque "parece mal".
A ser verdadeira a teoria de que nós é que escolhemos os nossos pais, eu preciso mesmo de um daqueles retiros coisos, de uma leitura dos astros, de hipnose e de todas as outras práticas existentes para perceber esta minha escolha, porque honestamente ultrapassa-me.
A tua mãe é uma fonte de inspiração. Parece-me um bom critério.
ResponderEliminarÉ o que eu digo, apesar de parcial: embora formar um clube.
ResponderEliminarA minha mãe ainda gosta de discutir a questão de eu sair para um café (na verdade, um tinto, que as bebidas brancas impedem um acordar vertical para quem vai trabalhar com horário previamente estabelecido).
A diferença (entre outras, claro, muitas, é que eu tenho 48 anos. e nenhum homem a, digamos assim, 'perto de mim', coisa que sei perfeitamente que admira em mim mas jamais admitirá, o que dá pano para críticas à educação que dou às raparigas, à decoração da sala, etc.
O que me vale é que já ouve (ensinei-a, durante décadas, já diz, inclusivamente, a espaços, se bem que raros, muito raros) um merda na boa.
Mas quem é que, no seu perfeito juízo, escolheria os pais que tem? (bom, eu, às vezes, depende dos dias)
ResponderEliminarÉ um andar muito alto, não dá para sair pela janela?
É uma casa na aldeia. Alguém acabaria por vir dizer à minha mãe que me viu a sair, ou a entrar.
EliminarLiberta a fera que há em ti! :) Dá um murro na mesa e grita que não estás minimamente preocupada em "parecer bem". Queres é espairecer a cabeça para ver se não ficas a "bater mal". Qual é o pior que pode acontecer? Voltar a ouvir o sermão que já ouves?
ResponderEliminarEla sabe que não estou minimamente preocupada (tenho filhos de dois homens, que é assim, tipo, a coisa que menos parece bem nestas bandas), mas é uma mulher inteligente o suficiente para saber como me fazer sentir mal.
EliminarO melhor é distancia !!! ....fazia falta aos 48 ainda ouvir sermöes ...!!!
ResponderEliminarCalita tu sabes bem como precisas de te afastar para sentir falta, não contraries a tua natureza :)
ResponderEliminarAi...ai!
ResponderEliminarNão sabia ao que ia? Tal mãe, tal filha ...
Bem, também não vai ser assim tanto tempo!
Do alto de todo o meu cepticismo, e depois de muitos anos de vida a viver situações que não lembra ao menino Jesus, visitei um astrólogo. Até hoje, não recuperei do choque.
ResponderEliminarE isto porque, tal como o próprio sugeriu, depois da surpresa que me causou o que lá ouvi a meu respeito, e porque desconfiada até aos ossos, cheguei a casa e fui "calcular" o meu mapa natal (sites que disponibilizam esta função gratuitamente) e googlar "o que significa" ter o planeta X na casa Y (a consulta foi gravada e foi-me entregue o mapa em formato papel). Ia completamente ao encontro daquilo que me havia sido dito "em consulta".
Por que é que estou a partilhar isto? Porque, a páginas tantas, o senhor lá começou a falar-me de como "teria sido eu" em vidas passadas (isto no contexto do enquadramento do meu propósito nesta vida, à laia de, de onde venho e para onde vou). E, aqui, aparece a surpresa: o homem que terei sido (que me foi descrito ao pormenor), corresponde completamente àquilo que o meu vetusto pai é. E, não, pessoas, não havia dito rigorosamente nada nem a respeito deste, nem a respeito de qualquer outro elemento da família. Nem o dito senhor me conhece, nem temos amigos em comum (sim, vasculhei o perfil FB do homem a pente fino, e de mim só sabia primeiro nome, local, hora e data de nascimento).
A verdade é que, para além disto, por diferentes ocasiões na minha vida, e por questões relacionadas com o tal pai, dizia - na altura, na brincadeira - que só podia ter sido muito má numa outra vida. Ao que parece, não fui má, fui exactamente a pessoa que ele é.
Calita, espero que não seja o seu caso...! :)
Meninas hoje vamos sair
ResponderEliminarJust girls vai ser só curtir
Que música intemporal!
Boa sorte! É que a sociedade da aldeia é mesmo exigente! (e depois às escondidas são só histórias insólitas!)