Loucos de Lisboa

4.7.12
Às vezes o Isaac não vai à escola, como ontem, só porque sim, porque é terça-feira e porque nos apetece. Mas depois de 11 horas metida em casa, com duas crianças pequenas (passear sozinha com os dois - a Beatriz está de férias, na praia, com os avós paternos - costuma ser mais aflitivo do que ficar em casa, ainda que tenda a arriscar, por saber dos benefícios do ar livre), passo a finíssima barreira invisível que separa a sanidade mental da insanidade. Ou, pelo menos, achava que passava, porque depois das tais 11 horas saí para uma caminhada de 45 minutos, com o ipod, e quando me apeteceu dançar (ao som de Beirute, creio), no meio de um jardim cheio de gente, pensei duas vezes. Ainda levantei os braços e dei uma volta, mas não consegui mais do que isso. Não chegarei a ser um desses loucos de Lisboa, portanto.

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