Mostrar ou não mostrar

14.3.12
Por um momento - quando vi que alguém chegou a este blog com a pesquisa "menina de 11 anos coelhinha da playboy" -, acho que percebi aquela coisa de muitas mães não quererem expor os filhos na internet.
Se nunca tinha pensado nisso? Tinha, claro, e penso muitas vezes nos riscos que essa exposição pode acarretar, mas basicamente eu não me dou assim tanta importância e, portanto, não vejo que interesse possa ter a minha vida para a maioria das pessoas. Por isso é que recusei dois convites para ir à televisão (e porque toda a gente sabe que a televisão nos faz mais gordas, obviamente).
Além disso, eu só sei estar aqui, ou noutro sítio qualquer, inteira e assim sendo não há como deixá-los de fora.
Se eu for viver para Cuba também os levo comigo, mesmo sabendo que os comunistas comem crianças ao pequeno-almoço.

5 comentários:

  1. Ora aí está uma boa forma de dar seguimento ao "pequeno almoço de rei".
    Se fores viver para Cuba, leva-me contigo :)

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  2. AHAHAH. Que bom que estás de volta, inteiraça :)

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  3. Pois, eu também vou pensando nisso... Embora me apeteça, não tenho publicado fotos dos meus filhos onde se reconheçam facilmente, enfim, ponho-os às vezes de costas ou de esguelha, ou recém-nascidos... Já me ocorreu que isto de "bloggar" é um bocado como estar à conversa na esplanada; passa quem quer e quem se interessar pára e dá umas achegas... E se estivéssemos no meio da rua as crianças estariam lá, plenamente visíveis e identificáveis... Mas a minha duvida é que uma imagem é como uma prisão daquele instante ali captado, que toda a gente pode copiar... E sei lá se eles querem ser "copiados"!?! Provavelmente, quando tiverem idade para opinar, estar-se-ão nas tintas... Mas por isso não publiquei ainda fotos dos meus. Desculpe a longa carta, sim?

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  4. Ora essa, está à vontade!
    Esta questão é complexa, claro, e com muitos senãos e sesins, mas sinceramente não creio que aquilo que eles vão pensar no futuro sobre isto seja o mais importante, até porque há um monte de coisas que lhes fazemos, com esse mesmo carácter permanente, estando-nos a borrifar para isso. Atribuir-lhes um nome sem que eles tenham forma de opinar sobre isso, é só um exemplo.

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