A lentidão dos dias

7.10.10
Esta coisa de ter um bebé de um ano, uma filha que perde as pautas do órgão a caminho da piscina e que nunca sabe onde deixou as sapatilhas, um humor próprio do primeiro trimestre da gravidez, mais a mudança da casa é capaz de ser areia a mais para a minha camioneta. E eu tenho uma camioneta daqui até ao Brasil, mas a bem dizer a areia é da grossa, daquela da praia da Póvoa.
É que ainda por cima preciso de me levantar 20 vezes durante a noite para fazer xixi, logo agora que o bebé dorme razoavelmente e quando não o faz o pai trata dele! Também começaram as insónias e os sonhos totally freaks para ajudar à festa.
Talvez a doutora do hospital tenha razões para ficar chocada ao ouvir que não tenho ninguém para me ajudar com o bebé (tirando o pai, claro), talvez eu devesse falar com pessoas verdadeiras e não com as que estão na minha cabeça, ou, quem sabe, podia tentar ir ao ginásio e ao cinema, mas quando, quando????? ao fim do dia estou morta e às 8h30 (quando o ginásio abre) quase a morrer.
Enfim, pelo menos os meus amigos fizeram o favor de se meter à estrada num dia de inverno para cantar os parabéns ao Isaac e, dessa forma, evitar que eu tivesse de viver com o meu pior pesadelo: uma festa sem ninguém.

3 comentários:

  1. Às vezes tb sinto isso. De precisar de um camião maior para a reia que transporto. Não tarda, fico parada na estrada.

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  2. E olha que tivemos de entrar em Lanutos sob uma chuva de canas de foguetes, não foi fácil.

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