Foi um sábado parecido com muitos outros, com a diferença de não podermos fazer uns intervalos para andar de skate e bicicleta. Normalmente, o Jaime vai abrir a vinharia e eu vou lá ter depois do almoço com eles. Às vezes vou antes e almoçamos todos lá.* Hoje, ficamos em casa e o Jaime foi para a vinharia sozinho fazer o que tinha de ser feito, mas veio almoçar connosco.
Fiz uma caminhada menos demorada que o costume por não me sentir confortável na rua, não sei se por causa do frio, ou da frieza circundante.
Era suposto o Nicolau adiantar os trabalhos em atraso da escola, eu fazer exercício com eles e ensiná-los a fazer tranças (eu adoro que me mexam no cabelo, é mais do que justo que os ponha a fazer alguma coisa que me relaxe). Escusado será dizer que o Nicolau não pegou nos cadernos e como se recusaram a correr na rua (onde não passam carros e, agora, quase nenhuma pessoa), cinco vezes para lá e cinco para cá, estivemos a dançar, mas por pouco tempo. Já não sei quem ganhou. Não consigo fazer nada com eles sem que tenha de dar uma nota (obrigadinha, escola!). Com as tranças não tive qualquer hipótese, recusaram e pronto.
Não li uma página do livro, nem depilei as sobrancelhas, mas fiz a massa com camarão ao almoço e a costelinha de porco no forno ao jantar, como estava programado. Podia sentir-me bem comigo própria por esta concretização, mas a verdade é que a única coisa que me tranquiliza, ou que me faz sentir normal, é cumprir o horário das refeições. Não interessa se comemos sandes, ou arroz de marisco, interessa que nos juntemos à mesma hora para comer (e beber vinho). Com, ou sem estado de emergência.
Ah, também demos banho à Catrina, coitada!
*deve ter chegado o momento de assumir que me sinto em quarentena quando vou trabalhar
O meu sábado foi muito pouco produtivo porque me senti muito cansada e entrei em stress. Felizmente, com o sol de hoje, já saí para caminhar e já me sinto mais energética.
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