Quando durante o sono me apercebo que tenho a mão fora da cama, e não faço ideia como é que isso se processa, acordo e volto a pô-la debaixo dos lençóis, por causa do coelho que me mordeu, quando eu tinha uns seis, ou sete anos.
A minha mãe jurou a pés juntos que eu tinha tido um pesadelo, mas eu estava com os dedos doridos dos dentes do animal e, por isso, era impossível ter sonhado. Para mim, desde então, é mais ou menos evidente que existem coelhos debaixo da cama.
Sem comentários:
Enviar um comentário