Gosto muito de viver nesta época. Cada vez que penso nisso chego à conclusão de que viver nesta época é mesmo muito bom, temos antibióticos, anestesias e aviões que nos levam para paraísos longínquos e que contribuem para a destruição dos mesmos mas isso agora não interessa nada, temos também uma coisa chamada internet que nos leva para onde queremos e não queremos ir.
Mas o que esta época tem de mais interessante é a forma como se vive a maternidade/paternidade nos dias de hoje. Os filhos podem andar atrelados aos pais sem que isso seja visto como uma coisa de pobres.
Mães que ficam em casa a cuidar das suas crias e que as penduram em slings já não são as mesmas desgraçadas que passavam dias inteiros nos campos com as crianças metidas em cestos, são mães modernas que fizeram uma escolha. Mesmo as que não podem fazer essa escolha fazem das tripas coração para passar tempo com os filhos, proporcionar-lhes momentos de afecto, entre banhos e jantares e trabalhos de casa.
E para quê, pergunto eu? Porquê tanto empenho na educação de uma criança? Acabamos todos fodidos da cabeça na mesma, afinal.
A esperança está sempre patente, daí o empenho!
ResponderEliminarPorque (achar que é possível) compreender os motivos pelos quais a nossa cabeça, em particular, está fodida nos ajuda a dormir melhor à noite.
ResponderEliminarVeja-se nós, eu, por exemplo...tinha a mãe em casa, mas com mt mais que fazer do que me apaparicar o dia todo. Não havia culpas por não se prestar atenção aos filhos. Sou a mais nova de 4, cresci com os meus irmãos fora de casa- para estudar depois do 9º só iam a casa nos fim de semana. Fiquei lé lé da cuca, é certa, mas nada traumatizada. vamos lá ver o que o futuro reserva!
ResponderEliminarParabéns pelo blog! Adoro!
www.osmeustrilhos.pt
Talvez acabemos todos fodidos da cabeça, mas não é na mesma, é de maneira diferente. O tema do próximo número da Granta é "falhar melhor". Acho que é por aí.
ResponderEliminar