Estava aqui a ver um antigo episódio do House, aquele em que ele começa a cozinhar para não consumir vicodin, e senti algumas saudades das minhas obsessões. De quando podia ser teimosa, irracional e egoísta - três características muito pouco simpáticas, admito, mas que me permitiram saltar uma quantas barreiras na prova dos 400 metros que foi o meu percurso de tempos a tempos.
É bom, por ser também um desafio olímpico, tentar manter uma certa estabilidade e fazer de conta que o fazemos pelo bem estar das nossas pessoas (e, pelo caminho, inventar algumas doenças), quando na verdade não fazemos a mínima ideia do que estamos a fazer mas, caramba, quantos projectos mirabolantes perdeu o (meu) mundo, entretanto.
Por exemplo: a adaptação para o cinema do livro de Amin Maalouf; a casa no campo com galinhas, cabras, um burro e um tear; as voltas pelo(s) mundo(s); as aulas de música; o curso de sociologia e medicina e por aí fora.
A adaptação do livro não foge.
ResponderEliminarQuanto à casa de campo, recordo-te aquela citação do Eça que acho já já puseste aqui e que agora não sei reproduzir mas era qualquer coisa como isso do campo só é bonito visto da cidade.
Nem vou comentar a dos cursos.
Pá, ninguém sabe ao que anda. Se ficares obcecada com a cozinha podes mandar os restos lá para casa.