Estranho

28.9.14
Quando venho escrever um post (e a maior parte das vezes nem sei bem sobre o quê), releio os três, ou quatro anteriores, não vá eu repetir um assunto, como se não estivesse aqui a falar sempre da mesma coisa. Quase sempre encontro gralhas, ou um erro de conjugação qualquer. Hoje encontrei a repetição do mesmo adjectivo três vezes neste post: "(...) que elas [as cobras] andam estranhas"; "Há um silêncio quase estranho" e "É um lugar estranho, este onde cresci." Isto num post com cinco frases.
E como "Palavrar" é o vinho que estou a beber neste momento e a linguagem, ou a importância da palavra é um dos temas focado no absolutamente maravilhoso livro que estou a ler (Inês, se não o compraste, ainda, eu empresto-te), parece-me que isto anda tudo ligado.
Só ainda não consegui encontrar justificação para o regresso das hemorróides, a não ser que papos atrás das orelhas que desaparecem para dar lugar a papos no cu tenha uma explicação transcendente que me ultrapasse.

2 comentários:

  1. Acontece-me o mesmo mas em relação à repetição de adjectivos pensei que eram erros/pouca estaleca de quem nunca se dedicou à escrita. Não me parece ser o seu caso :)
    Frases como a dos papos ultrapassam isso tudo.

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  2. Ando tão alheada do meu blog que nem tinha visto o teu recado. Muito obrigada, aceito o empréstimo!
    Entretanto aconteceu-me uma coisa estranha (tb gosto do termo): descobri, por causa do teu post em que falavas da s.h., que havia na biblioteca um outro livro dela que eu não tinha lido — verão sem homens. Não sei como me tinha escapado. Fiquei radiante mas, surpresa das surpresas, não consegui lê-lo. Ou melhor, decidi, lá para a página 50, que não queria lê-lo. Estava a deixar-me de tal forma angustiada que desisti dele e parti para outro. Agora preciso absolutamente que me emprestes esse para desfazer este enguiço. Sou demasiado fã dela para desistir de a ler. Café no largo? Bem-vinda ao bairro :)

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