Hoje, vi-me confrontada com uma situação que me costuma aterrorizar quando o Jaime está fora do país: Fui para o hospital com a mais velha, que estropiou o pescoço numas cambalhotas na aula de Educação Física, sem saber quando estaria livre para ir apanhar os mais novos à escola.
O Jaime, apesar de não estar em Lisboa, estava a duas horas de distância, o que permitiu que adiasse reuniões e essas coisas de pessoas com empregos e responsabilidades para se pôr a caminho a 200 Km à hora (isto é uma metáfora para dizer que veio muito depressa, porque aquela "regeneração do condutor" que fez há uns tempos foi muito útil cof, cof).
Ou seja, enquanto eu estava no hospital com uma, ele conseguiu ir buscar os mais novos ao infantário mas, como a vida tem destas coisas, acabamos por nos encontrar todos na urgência de ortopedia do Hospital Dona Estefânia, porque o Nicolau tinha o pé partido.
Isso, no mesmo dia fomos para a urgência com dois filhos, ou melhor com três, sendo que o do meio era o único saudável (tão saudável que fez maratonas em vários corredores).
E ali, no hospital, pareceu-me que tenho muitos filhos. Demasiados filhos para a minha capacidade para processar determinadas coisas, como o facto do SNS estar muito diferente daquele que usufruí há cinco anos para se aproximar daquele que frequentei quando era criança/jovem adulta.
Agora que dormem, engessados e drogados dois deles, preocupa-me não ter apanhado a roupa do estendal e estendido a que está na máquina há dois dias. Preocupa-me não ser capaz de me multiplicar em três.
No entanto, estranhamente, sinto (talvez porque eles me fazerem sentir) que sou boa nisto de ser mãe deles.
Grande asna (beijinhos, beijinhos :), é claro que és, já todos percebemos que sim, menos tu, às vezes.
ResponderEliminarsim, já percebemos. tens três. tens de ser grande. e dois no hospital no mesmo dia... é preciso ser-se especial, e que se foda a roupa
ResponderEliminarTambém tenho 3 e também já
ResponderEliminarme aconteceu ir com os dois pequeninos. Há dias CHEIOS e nos últimos tempos tenho sentido muito isso na pele. Mas estarmos sozinhos ajuda-nos a desenrascarmos-nos. Isso também tenho aprendido. As melhoras dos meninos.
Pelos menos não foram os três filhos a precisar do hospital :p
ResponderEliminarse a roupa estiver perto de cheirar mal é pôr a lavar outra vez sem o trabalho de a meter lá dentro e o tempo está de feição para ela secar....:) também já corremos para urgências com a língua alemã à perna, na eminência de ir sozinha com dois putos atrás....quando tudo acaba em bem....ficam, quase diria, boas memórias...........:)
ResponderEliminarQual é a tua dúvida? ;)
ResponderEliminarBeijinhos
Sim, ás vezes uma pessoa pensa isso, mas depois passa. Todos os comentários acima estão muito bons, de tudo o que uma pessoa te pode dizer. Isto dá fibra! :)
ResponderEliminarBeijinhos e as melhoras!
Muito bom (o humor do post) e as melhoras das crianças!!
ResponderEliminarEspero que uma circunstância destas não se repita mas, se houver outra emergência diabólica, vê lá se ainda tens o meu número de telemóvel.
ResponderEliminarAs melhoras!
Uma vez disseram-me que somos as melhores mães possíveis dos nossos filhos. Não percebi bem o que isso queria dizer, mas como isso parece que veio da boca de um pediatra conceituado achei por bem não duvidar. E lembro-me disso sempre que a coisa corre mal. E corre mal tantas vezes. Mas é como aquele anúncio das mães que se acham péssimas mães e os filhos que as acham as melhores mães do mundo: para eles não há, sem dúvida, melhor mãe que nós. Alguma coisa havemos de andar a fazer bem!
ResponderEliminarAs melhoras!