2014

3.1.14
Bom, se há um ano eu achava que 2013 ia ser um ano do caraças, nem sei o que esperar deste. Primeiro, porque me senti mesmo bem na casa desta rapariga (a sério, eu ia lá passar o ano e fiquei três noites e quando cheguei a casa já não sabia onde eram os interruptores).
Depois, porque me aconteceram coisas espectaculares, como: ter todos os filhos acordados à meia-noite; não me lembrar do que aconteceu em grande parte de noite e adormecer com um dente partido, depois de ter estado, sei lá quanto tempo, a tentar tirar uma cena que tinha no dente, quando afinal tinha... um dente.
Além disso, quais são as probabilidades de jantarem, divertirem-se e dormirem quase trinta pessoas numa casa sem problemas de maior?
Se este blog ainda existir no final de 2014, logo veremos se foi um ano do caraças maior do que o anterior, mas para já fiquei a saber que o meu neto Francisco (o filho imaginário do Isaac) não tem mãe, porque já está "com o Jesus". Ou seja, a minha mãe ainda pode esperar salvar algum membro da família das chamas do inferno. Isto, porque o único telefonema que recebi foi dela, a dizer-me, muito chorosa, que estava muito desiludida comigo, que tinha uma "espada atravessada no coração", e que esperava que eu começasse o ano novo numa nova vida.
É tão curioso isto, eu e a minha mãe queremos exactamente o mesmo, só que em direcções completamente opostas. Ou se calhar nem tanto assim, tendo em conta que os opostos aproximam-se.

4 comentários:

  1. Vou bordar esse último parágrafo a ponto cruz e oferecê-lo emoldurado à minha mãe.
    Espero que o teu 2014 seja absolutamente espectacular (não sei porquê, suspeito que Lisboa está perto de perder uma das suas mais carismáticas habitantes/visitantes)

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  2. Desejo um 2014 do caraças. Mesmo! :D

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  3. Anda lá, compra-me o terreno, eu sei que é isso que tu queres. Não podes morar na guest house, que precisas dela para os hóspedes.

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