Não fosse a causa tão nobre e, quase de certeza, arranjaria uma desculpa, sobretudo, porque já tinha cumprido com a parte a que me tinha comprometido: oferecer os meus trabalhos manuais para serem vendidos. Mas, felizmente, tinha prometido à mãe da Pitikim que compraria alguma coisa por ela, para a representar neste evento. E eu digo felizmente, porque assim pude assistir a uma coisa verdadeiramente espectacular.
Nem tudo, num evento destes, é altruísmo puro e duro. Eu sei disso. Mas, muitas vezes, os fins justificam os meios e neste caso justificam muitíssimo.
Para mim* este evento valeu a pena por duas razões: cumprimentar algumas das pessoas que organizaram o "Todos por um" e ver verdadeiro amor pelo próximo (jamais esquecerei os olhos da SMS); e ver a minha ex. vizinha que foi lá como eu mas ficou a vender bolos até ao fim da festa. Tive muita pena de não ver as mamas da Pólo Norte. Quer dizer, acho que ela não andou lá a exibi-las, mas eu andei durante algum tempo a olhar para as mamas das loiras.
Acho que ter visto de perto os motards cristãos, também me deixou bastante emocionada, assim como o olhar triste do Jaime por não poder ser dador. E perceber que às 10h30 já só restava uma das peças que tinha oferecido para venda, também.
Este mundo é mesmo desconcertante: Tanto mal e tanto bem ao mesmo tempo!
* Obviamente eu sou a pessoa que menos interessa neste evento, mas sou eu que escrevo aqui, portanto só posso falar daquilo que me diz respeito.
Também lá estive, muito de fugida porque tinha um compromisso, mas deu para (finalmente!) me tornar dadora e ainda fazer umas comprinhas:) nao me digas que fiquei com uma das tuas coisas! Como gostava de te ter conhecido! E também à Sónia! Mas Conheci a Pólo Norte que é um doce de pessoa :) (grande exagero ela dizer que é "mamalhuda")
ResponderEliminarE agora reparo que pus um ponto de exclamação em cada frase. Credo. Mas é verdade que foi de facto emocionante. A energia que se sentia por lá era qualquer coisa.
ResponderEliminar:) pois era, era uma energia muito especial.
EliminarAinda bem que há aquele impulso e aquela última razão que nos manda para o sítio onde realmente queremos ir e arranjamos desculpa para não ir...
ResponderEliminarO mundo estranho (e as pessoas muito estranhas,) do bem e do mal, dá-nos cabo do juízo na hora de o julgar, condenar e tomar decisões... Ao zangarmo-nos com ele acabamos por ficar mal na fotografia!
Neste caso o mal é a doença do Rodrigo.
EliminarEstive lá durante a manhã, dei um abraço à Pólo Norte que é uma simpatia, e confesso que olhei para ti uma série de vezes mas a timidez não me permitiu falar... Conheci-te assim que entraste, conheci o Jaime e os meninos como se sempre os tivesse visto :) Comprei várias coisinhas, não sei se algumas delas tinham o teu dedo :) Que dia fantástico, não foi...?*
ResponderEliminarA sério? teria gostado de te conhecer...:)
Eliminar(que estranho isto de sermos reconhecidos)
Na zona dos comes e bebes, logo de manhã, ainda fiquei várias vezes a ver-te entrar e sair, e a olhar para ti com um ar de quem te conhece de sempre :) Depois achei que devia estar a parecer uma stalker mirone e fui à minha vida :) :) :) Bah, para a próxima meto-me contigo e tens de me aturar! :)
EliminarOlá. Também me emocionei com a solidariedade que se vivia ali. Foi lindo! Já agora, que coisas é que eram as tuas? Eu comprei uns ganchos para as sobrinhas e um babete para o Baby Afondo, que está a ser um querido e a dar este fim de semana à mãe antes de nascer. Bjs
ResponderEliminarEu tinha lá duas almofadas, uma manta e um tapete.
EliminarAs boas vindas para o Afonso, que chega num belo mês ;)
A mim o que mais me impressionou foi o comportamento dos meus putos. Aguentaram todo o dia no meio de desconhecidos. Quando os ia espreitar (fui muitas vezes) só diziam: "podes ir trabalhar mãe, nós estamos bem!". A meio da tarde o Lourenço veio para o bar também e ficou resposavél pela entrega das bebidas. Quem se aproximava ouvia logo um: "tem sede?". Foi um dia muito bonito.
ResponderEliminarbeijos da vizinha