Às voltas com roupas e refeições e quem vai buscar quem e do brutal cansaço que nos ataca tantas vezes, concentro-me na ideia de que daqui para a frente será mais fácil, menos pesado.
E eu sei disso, porque quando a Bea era bebé lembro-me de pensar que não sobreviveria a uma coisa daquelas. Mas sobrevivi e, passados os primeiros dois anos, voltei a ter, mais ou menos, a vida que tinha antes: deitar e acordar tarde; jantar e sair com amigos; ir ao cinema e ao teatro. A grande diferença passou a ser o trabalho. Deixei de ter um contrato e passei a trabalhar no que aparecia.
No entanto, por mais que me concentre, não vejo como posso voltar a ter, mais ou menos, a vida que tinha, agora com três filhos. Nem sei que sentido é que isso faz. Sei é que esta sensação de estar a começar alguma coisa, outra vez, do nada, sabe bem. Sabe muito bem.
Sinto que devia estar a perceber exactamente o que dizes, mas algo me falha. Qual a diferença essencial na quantidade de filhos ? A partir do momento em que estão em creches ou em escolas, o que é que muda se fores trabalhar quando eles não estão em casa ? Sejam eles 1, 2 ou 3 ?
ResponderEliminarBasicamente muda a "portabilidade". Um filho é mais portátil do que três, sobretudo se estiverem em escolas diferentes. E também é mais fácil ir ao supermercado, ou participar em manifestações só com um. De resto sim, 1, 2, ou 3, é a mesma coisa.
EliminarE um, com o mesmo relógio interno que nós, é muito diferente de três com relógios diferentes...
EliminarPronto, acho que é só isso.
Mas com a idade, começam a ser mais independentes. Isso vale ouro, mesmo nos dias que correm. A logistica, com o tempo tende a ser um detalhe, eu acho. Vais encontrar problemas maiores (glup). Isto era suposto ser um comentario para encorajar. Ai, desculpa. Amanhã vou ser melhor, prometo.
ResponderEliminarOs meus têm 2, 4 e 6 anos e, desde há 6 anos, é agora que me sinto mais completa e capaz de tudo!
ResponderEliminarFamília completa(vamos ver, mas por agora está...), eles menos dependentes, está tudo a começar, para eles e para nós! Força!!!