Aconteceu-me, acho que pela segunda vez em quinze anos, pensar que sou que nem um penedo com esta mania de não querer/saber conduzir, mesmo tendo carta de condução, depois de decidir fazer um piquenique, em Lisboa, com o três atrás de mim, ou, neste caso, à minha frente.
Empurrar o carrinho com os dois mais novos e o saco da comida por aí fora, com mais calor do que estava à espera, é coisa para deixar até os mais what a wonderful world em modo this fire is out of control, I'm gonna burn this city e eu, minha nossa senhora, preciso de tanto pouco para me descontrolar...
Mesmo assim lá fomos. Fizemos um piquenique e no regresso a casa, um sem camisola, o outro todo castanho da terra e ela a cantar como se estivesse no palco, ocorreu-me que se calhar devíamos viver assim, ao ar livre e a recolher moedas depois das cantigas. Tínhamos era de andar por terras quentes, para nos podermos banhar em água fria, e com muitas árvores de frutos. Também seria boa ideia considerar ter uma vaca leiteira como animal de estimação, ou uma cabra. O leite de cabra bebe-se? quer dizer, por nós, os seres racionais?
Diz que sim, que se bebe leite de cabra...
ResponderEliminarmas acho que isso é para quem aprecia leite super azedo! bhlérc
leite de cabra bebe-se muito bem e as cabras não dão trabalho a criar, ou seja, dão menos trabalho que uma vaca.
ResponderEliminarEu estava a cantar como se estivesse no palco desde quando?!
ResponderEliminarLá beber bebe-se... mas sabe mal, blec!!
ResponderEliminarAdoro a Bea nos comentários. Mas este blog não é para maiores de 18??
ResponderEliminarPois, não sei qual a idade recomendada, mas a Bea vive comigo, por isso...
EliminarTu és fantasticamente (isto existe?) normal!! Ou então sou eu que acho porque me revejo em montes de situações como as tuas...sei lá! todos os dias te venho ler. Ah...acho que me passo ainda mais qque tu..jamais teria coragem de fazer um piquenique com os putos!
ResponderEliminarAs terras quentes, os banhos frios e as árvores de fruto (e a vaca, já agora - suspeito que as cabras sejam seres demasiado impetuosos) são bastante apelativos, mas a parte de viver sem casa é talvez a coisa mais cansativa que se pode experimentar (mesmo que a casa em si por vezes não seja fonte de grande descanso).
ResponderEliminarEla é tão crescida e ele tão pequenino!
Essa descrição parece-me a visão do Éden e mesmo sem casa parece melhor, no aspecto de mais simples.
ResponderEliminarEstou in love pelo teu blog, identifico-me em muitas coisas, sobretudo na parte da procura do que quero ser e da ambiguidade que isso me trás.