É por coisas como estas que se deve optar entre ter uma casa gira, ou ter uma casa com animais e crianças. E quando digo animais e crianças, refiro-me a animais e crianças não amestrados.
A parede é a minha preferida. Eu amestro, no tocante à expressão gráfica e plástica, tenho que assumir. Não deixo usar lápis nem nada que risque ou seja pontiagudo sem vigilância, a não ser ao mais velho, quando os irmãos estão a dormir. Os lápis estão todos numa prateleira alta sem acesso infantil. É horrível, bem sei, e até a médica de família estranhou um pouco... Animais nem pensar, já sabem que só quando "tiverem 16 anos". É a vida, temos que sobreviver...
É mesmo isso, cada um sobrevive como pode :) A parede só chegou àquele estado, porque, depois do primeiro risco, decidimos que aquela, e só aquela, podia ser pintada e riscada. Quanto aos gatos, já existiam antes deles nascerem e estou convencida que qualquer um deles os dispensava.
Calita: acho mesmo a parede bonita. Se queres que te diga sinto-me um bocado mal por não deixar os meus pegarem num lápis livremente, mas a verdade é que não fazemos a mínima ideia de quando volteremos a ter dinheiro para pintar a casa, sendo que somos dos que não têm nenhum jeito para bricolage, e também, se tivéssemos, não estou a ver como é que o faríamos com os três rapazes lá dentro, ou quem é que ficava com eles nesse tempo... Enfim! Ah, e o blog ficou mais leve. Estou fartinha do azul-bebé do meu, mas também cá faltam os recursos!
Hummmm, compreendo a necessidade de se ser sucinta para passar a ideia, mas não o maniqueísmo "crianças amestradas e forçosamente infelizes versus crianças livres e felizes, tudo em prol de uma casa bonita/arrumada versus feia/desarrumada" (pelo menos foi isso que entendi).
Quanto a animais não sei, só temos o peixe e ele deixa o seu cocó todo no aquário e não deita água para fora. Quanto às crianças - nunca pintaram paredes porque não lhes apeteceu (a não ser um amigo do João, mas nunca me apeteceu limpar e estão lá as riscadelas), mas a Clara tem pintado almofadas, sofá, etc. Todos os dias a minha sala fica com o aspecto de ter passado um furacão, em que o que explodiu foi uma bomba de brinquedos. Desconfio que, quando não estou, o Pedro nem lhes toca (porque não lhe 'aflige' nada deixar aquilo assim - é a lógica do amanhã vai ficar tudo igual). Quando estou, salvo algumas vezes em que não estou para aí virada, gosto de arrumar antes de me ir deitar. Não arrumo por ninguém, a não ser por mim, que acho que sou a única paranóica lá em casa com ter o chão o mais vazio possível e as coisas no seu sítio. Tenho de relaxar mais com isso das arrumadices, é verdade, mas não entendo a relação directa entre isso e dar aos outros a liberdade de fazerem o que querem (nomeadamente às crianças).O comentário já vai longo, mas pronto, é isso.
Eesses gatos teem mesmo de ser controlados, é muito mais dificil reverter esse buraco com tendencia a aumentar do que pontapear brinquedos para atravessar a sala....
Apesar da relação que me parece existir entre liberdade de fazermos o que queremos e felicidade, não sei se as crianças amestradas são forçosamente infelizes, nem se as minhas não amestradas (por convicção, mas também por incompetência) são felizes. Sei que para mim é impossível manter a casa arrumada com duas crianças pequenas, uma maior que ainda colabora muito pouco e dois gatos. E também não me parece que me deva sentir mal por isso :)
A mãe dos gémeos acha que a casa até está gira, até tem uma estante arrumada lá ao fundo! ;)) uma casa personalizada, é assim que a vejo, não um catálogo! Os meus comem os lápis (cera, madeira,tudo!), tintas, plasticina... têm que ter sempre sempre supervisao de adulto, ou seja, eu!Porque a casa é alugada e também nao me posso permitir estragar(e depois pagar $$!!) Nao me faz confusão a confusão, durante todo o dia podem desarrumar (não estragar!)à vontade, mas arrumam sempre os brinquedos antes de irem dormir, às vezes há choros e afins, outras vezes a melhor brincadeira do mundo, mas nisso sou inflexivel, arrumam e pronto!!
Entao eu nao sei, sei bem demais... Ainda para mais, (feliz ou infelizmente, nao sei) estava numa casa minúscula... Eu acabava por desistir até um certo ponto, claro. Agora, a esses gatos, repito, nao lhes perdoava furarem-me os sofás! :p
A minha casa está sempre o caos absoluto (e só tenho um filho), passo a vida de rabo para o ar a apanhar coisas do chão, as paredes não estão riscadas mas estão em mau estado porque se joga à bola no corredor. é assim mesmo. a vida não é isto:http://www.theglow.com/ Sara
MIIIIIEEEEEDDDDOOOOOOOOOOOOOOOOOO :O
ResponderEliminarmedo mesmo!!a parede foi a que mais doeu..as outras..desde que andes do ponto A ao ponto B..tudo bem;) bjs
ResponderEliminarA parede é a minha preferida. Eu amestro, no tocante à expressão gráfica e plástica, tenho que assumir. Não deixo usar lápis nem nada que risque ou seja pontiagudo sem vigilância, a não ser ao mais velho, quando os irmãos estão a dormir. Os lápis estão todos numa prateleira alta sem acesso infantil. É horrível, bem sei, e até a médica de família estranhou um pouco... Animais nem pensar, já sabem que só quando "tiverem 16 anos". É a vida, temos que sobreviver...
ResponderEliminarÉ mesmo isso, cada um sobrevive como pode :)
ResponderEliminarA parede só chegou àquele estado, porque, depois do primeiro risco, decidimos que aquela, e só aquela, podia ser pintada e riscada.
Quanto aos gatos, já existiam antes deles nascerem e estou convencida que qualquer um deles os dispensava.
Calita: acho mesmo a parede bonita. Se queres que te diga sinto-me um bocado mal por não deixar os meus pegarem num lápis livremente, mas a verdade é que não fazemos a mínima ideia de quando volteremos a ter dinheiro para pintar a casa, sendo que somos dos que não têm nenhum jeito para bricolage, e também, se tivéssemos, não estou a ver como é que o faríamos com os três rapazes lá dentro, ou quem é que ficava com eles nesse tempo... Enfim!
ResponderEliminarAh, e o blog ficou mais leve. Estou fartinha do azul-bebé do meu, mas também cá faltam os recursos!
Obrigada por me fazeres sentir um bocadinho menos culpada no meu desprezo quase absoluto pela decoração.
ResponderEliminarHummmm, compreendo a necessidade de se ser sucinta para passar a ideia, mas não o maniqueísmo "crianças amestradas e forçosamente infelizes versus crianças livres e felizes, tudo em prol de uma casa bonita/arrumada versus feia/desarrumada" (pelo menos foi isso que entendi).
ResponderEliminarQuanto a animais não sei, só temos o peixe e ele deixa o seu cocó todo no aquário e não deita água para fora. Quanto às crianças - nunca pintaram paredes porque não lhes apeteceu (a não ser um amigo do João, mas nunca me apeteceu limpar e estão lá as riscadelas), mas a Clara tem pintado almofadas, sofá, etc. Todos os dias a minha sala fica com o aspecto de ter passado um furacão, em que o que explodiu foi uma bomba de brinquedos. Desconfio que, quando não estou, o Pedro nem lhes toca (porque não lhe 'aflige' nada deixar aquilo assim - é a lógica do amanhã vai ficar tudo igual). Quando estou, salvo algumas vezes em que não estou para aí virada, gosto de arrumar antes de me ir deitar. Não arrumo por ninguém, a não ser por mim, que acho que sou a única paranóica lá em casa com ter o chão o mais vazio possível e as coisas no seu sítio. Tenho de relaxar mais com isso das arrumadices, é verdade, mas não entendo a relação directa entre isso e dar aos outros a liberdade de fazerem o que querem (nomeadamente às crianças).O comentário já vai longo, mas pronto, é isso.
Beijocas!
Xana
PS: Adoro o refrescamento aqui do estaminé.
Concordo com a xana! :)
ResponderEliminarEesses gatos teem mesmo de ser controlados, é muito mais dificil reverter esse buraco com tendencia a aumentar do que pontapear brinquedos para atravessar a sala....
Apesar da relação que me parece existir entre liberdade de fazermos o que queremos e felicidade, não sei se as crianças amestradas são forçosamente infelizes, nem se as minhas não amestradas (por convicção, mas também por incompetência) são felizes.
ResponderEliminarSei que para mim é impossível manter a casa arrumada com duas crianças pequenas, uma maior que ainda colabora muito pouco e dois gatos. E também não me parece que me deva sentir mal por isso :)
Ah, e vocês sabem que eu não sou tão hippie como isso. A canalha tem algum freio ;)
ResponderEliminarA mãe dos gémeos acha que a casa até está gira, até tem uma estante arrumada lá ao fundo! ;)) uma casa personalizada, é assim que a vejo, não um catálogo! Os meus comem os lápis (cera, madeira,tudo!), tintas, plasticina... têm que ter sempre sempre supervisao de adulto, ou seja, eu!Porque a casa é alugada e também nao me posso permitir estragar(e depois pagar $$!!) Nao me faz confusão a confusão, durante todo o dia podem desarrumar (não estragar!)à vontade, mas arrumam sempre os brinquedos antes de irem dormir, às vezes há choros e afins, outras vezes a melhor brincadeira do mundo, mas nisso sou inflexivel, arrumam e pronto!!
ResponderEliminarEntao eu nao sei, sei bem demais... Ainda para mais, (feliz ou infelizmente, nao sei) estava numa casa minúscula... Eu acabava por desistir até um certo ponto, claro. Agora, a esses gatos, repito, nao lhes perdoava furarem-me os sofás! :p
ResponderEliminarA minha casa está sempre o caos absoluto (e só tenho um filho), passo a vida de rabo para o ar a apanhar coisas do chão, as paredes não estão riscadas mas estão em mau estado porque se joga à bola no corredor. é assim mesmo. a vida não é isto:http://www.theglow.com/
ResponderEliminarSara