Se isto for um adeus, paciência!

7.3.12
Os vasos estão quase todos mortos e o estrume continua com castanhos a menos. O quarto da costura foi abandonado e as lãs esquecidas. As camas, quando são feitas, ficam com o relevo da colecção de meias perdidas no fundo. Às pequenas camadas de gordura do fogão foram-se juntando outras camadas e nasceram coisas em sítios improváveis: pilhas de livros na consola; caixas, porta-lápis, cartas do UNO e um termómetro mais uns rolos de papel crepe em cima da lareira; xaropes, chaves, rebuçados, comprimidos, tesoura das unhas e moedas, numas prateleiras mínimas da cozinha, etc. etc.
Entretanto, chegaram os vírus. Tínhamos sido poupados até aqui, apesar do Isaac ter começado a creche em Janeiro, mas cá estão em todo o seu esplendor a fazer o meu bebé pequenino tossir como se quisesse cuspir os pulmões.
Parece-me, portanto, que tenho de tomar medidas para voltar a pôr isto nos eixos (partindo do princípio que isto alguma vez esteve nos eixos). Se ao menos soubesse por onde começar...
Volto quando tiver os cornos do touro, mas sem o carro à frente dos bois e com as rédeas na mão e souber o que fazer com isso tudo.

8 comentários:

  1. Boa sorte!!!!! E as melhoras para os pequenis :)

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  2. Good luck!

    Www.levedar.com

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  3. As melhoras das crianças! Sim, há dias em que temos a certeza de que jamais ultrapassaremos o caos... mas a verdade é que tudo passa. Já agora um aparte coscuvilheiro: as fotografias que publicas emanam sempre uma atmosfera hiperlímpida e organizada... Será da fotógrafa?

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  4. espero que esse assoberbamento passe rápido - quando as gripes forem embora, que vá também esse bloqueio. força, amiga. e as melhoras

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  5. acho q isso td passa...qd te encontrares mesmo no meio do caos acho q isso e possivel! espero q n seja uma adeus, é q ainda agora cheguei :D

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  6. Pudesse eu, ia já para aí arrumar e limpar, que estive 6 meses com a cachopa doente e metade de 2011 para mim foi-se em febres, vomitados e noites insones.
    Coragem, muita coragem. E abraços.
    Dora

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  7. As paragens dão sempre lugar a outras coisas importantes... Mas eu estou por cá à espera...

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