Da diversão
4.3.12
Se ao menos as tarefas domésticas fossem assim divertidas, mais de metade dos meus problemas (ou até mesmo todos) estariam resolvidos.
Os meus dias não são bons. São cansativos, intermináveis, aborrecidos e, parece-me, cada vez menos tiro prazer das pequenas coisas.
Às vezes tenho dias bons, mas nem sempre sei o que os torna melhores, apesar de já ter detectado uma variável constante, nesses dias, que é aquela coisa que não posso dizer, porque a minha filha lê o blog, mas que está relacionada com a libido.
Depois, o Nicolau dizer mamã, os abraços do Isaac e a cumplicidade da Beatriz justificam a minha existência, mas não a tornam mais divertida. Caótica, intensa, cheia, sim. Divertida, não. E eu gosto de me divertir.
(os desenhos são do Baby TV, em cima estão a passar a ferro e em baixo a varrer, muito contentes e a cantar uma música ridícula)
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