Aos 10 anos a minha menina foi assaltada. Não lhe roubaram nada, porque ela não tinha nada (por acaso tinha telemóvel, mas o próprio do assaltante, um puto pouco mais velho do que ela, decidiu perguntar-lhe se ela tinha telemóvel, depois de lhe ver a carteira, e ela respondeu que não), mas chegou a casa confusa e assustada e eu só queria apanhar o estafermo, que circulava com dois chupa-chupas na boca, dar-lhe dois pares de bofetadas e dizer-lhe que não é nada bonito o que anda a fazer.
Provavelmente muitos dirão que ela não deveria vir sozinha para casa. Eu prefiro que ela saiba que são coisas que podem acontecer (porque o mundo não é perfeito) e que não se pode viver com medo, mas por dentro sinto-me como se tivesse engolido ácido e só penso nas bofetadas que o rapaz merecia naquele focinho.
Fica, pelo menos, a certeza que tenho uma miúda corajosa como o raio e que não é um estafermo qualquer que nos vai impedir de viver normalmente. Mas se eu apanho esse grandessíssimo cabrão (que provavelmente não é mais do que um miúdo assustado como ela)...
:(
ResponderEliminarora manda cá esse cabraozola, qu'eu digo-lhe, dou-lhe 2 pares de bufatadas qu'ele até bai andar de lado, carago!
ResponderEliminar(este fim-de-semana estava precisamente a pensar nesse tipo de cenas e sim, acho que tens toda a razão - não se pode ensinar a viver com medo).
Um pontapé na boca do puto... SR
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