Coisas de que desisti*

14.1.11
  • Ficar em casa com a Bea durante os primeiros três anos de vida dela (16 meses)
  • Monitora de uma exposição permanente no Museu dos Transportes e das Comunicações na Alfândega do Porto (um ano)
  • Vegetariana (dois anos)
  • Curso de Sociologia (um semestre)
  • Casamento (14 meses)
  • Account numa agência de comunicação (um mês)
  • Jornalista (10 anos)
  • Curso de escrita criativa (dois meses)
Eu sempre achei que muitas vezes é preciso mais coragem para desistir do que para continuar numa situação que não nos interessa mas, foda-se, começo a achar que sou é uma falhada do caralho!

*desde 2001, ou seja, desde que fui mãe pela primeira vez.

8 comentários:

  1. O problema não será desistir. O problema será mais não tentar. Acho que é muito mais duro arrependermo-nos de não termos tentado algo, do que desitirmos de algo que tentamos, mas não funcionou.
    outra coisa, são tudo desistências? não há aqui meras "interrupções"? desististe do jornalismo?

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  2. olá :)
    acho que há momentos para tudo e decisões a ser tomadas na hora certa, e ninguém melhor do que nós próprios para o sentir. simplesmente quando não estamos bem temos de tentar encontrar outro caminho, mesmo que esse possa também não ser o correcto... mas será certamente um passo em frente!
    abraço

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  3. Como é que dizem nos tribunais norte-americanos (quer dizer, nas séries de TV sobre tribunais norte-americanos)? OBJECTION! Não estarás a empregar mal o verbo desistir aí nalgumas dessas situações, ó GAIJA?

    Mas o momento account foi mesmo brutal. Eu sei que foi um bocado "traumatizante" para ti, mas quando vi isso na tua "lista de desistências", deu-me p'ra rir.

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  4. Se entendermos desistir como: "Não estou para isto, preciso de encontrar outro caminho", então foram tudo desistências, sim. Incluíndo o jornalismo.

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  5. Eu cá acho que se já tivesse "desistido" da minha "carreira"/profissão em vez de andar nesta fuga para a frente, era bem mais feliz e tinha tido oportunidade de dar rumo à minha vida antes de todos me acharem velha para começar de novo e de ter compromissos (como os filhos), que são duas coisas que me tiram a liberdade para mudar de rumo. E agora dá-me vontade de rir achar que quando estava no 12º ano já a perceber que isto não era área para mim, era uma coisa impensável o andar para tras para o 10º ara mudar para outra coisa (sim, que naquele tempo era assim, tinha que andar para tras para o 10º). Era uma grande parva! E agora continuo a pensar da mesma maneira com a desculpa da idade e do tempo e do já andei até aqui. Isto ainda é ser mais estupido, não acham? Perceber o erro e continuar a cometê-lo...

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  6. Ora aí está uma pergunta difícil de responder. Certo é que não tens como saber se estarias melhor noutra área sem experimentar. Só precisas de estar disposta a correr o risco e a sofrer todas as consequências dessa escolha? Não estando, não é estupidez nenhuma ficar na mesma e não é certo que seja um erro...

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  7. (Bem, a quantidade de vezes que disse "não" na última frase deve querer dizer alguma coisa...)

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