A grande diferença do primeiro para o segundo filho, para mim, é que da segunda vez não se sente tanta pressão. Sabemos que nunca vamos ser mães perfeitas, que não é possível ter um bebé em casa e sair para tomar café com os amigos como se não tivéssemos parido, que não vale a pena fingir que é fácil conciliar tudo (cozinha, trabalho, dormir, sexo, depilação, saídas, passar a ferro, conversas...). Eu soube isso logo da primeira vez mas por qualquer razão queria provar o contrário, sem grande sucesso, claro. Agora sinto que não tenho de provar nada a ninguém e isso é bom. Só é pena tê-lo percebido quando tenho quase 40 anos (?!?!?!?!?!?!?).
Ah, e a barriga é outra das grandes diferenças. Suspeito que desta vez ela não desapareça.
Hoje, estava mesmo a precisar de ler isto. Ando a desistir de provar o que quer que seja. O pior é deixar de sentir obrigação e culpa, essa estuporada da culpa.
ResponderEliminarPois, mas também se consegue. Só que para tudo é preciso paciência, saber esperar. No outro dia disse qualquer coisa como: não vale a pena querer a Primavera antes do Inverno e senti-me quase sábia :)
ResponderEliminarNota: eu não vivo assim tão bem comigo própria como parece que dou a entender aqui, ou pelo menos não vivo sempre.
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