Com a premissa de que o ser humano se adapta a qualquer situação, penso frequentemente se seria capaz de viver em circunstâncias desumanas e se é suposto prepararmos os nossos filhos para o pior (às vezes parece que é). Penso no Zé Francisco, na Manuela e no Ludgero, na Irma Lópes Aurélio e nos 300 migrantes que morreram à procura de uma vida melhor. Penso nos caminhos, no milhares de cruzamentos, que terão trazido todas estas pessoas até aqui. Estas e não outras.
A sério, tenho de deixar de tentar perceber os insondáveis mistérios da vida.
P.S O Jaime lá foi e desta vez demora-se mais no outro lado do mundo. Também nunca vou perceber porque nos custa tanto estar afastados, quando até deviam saber bem umas férias um do outro.
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