Berro menos com os putos desde que aderi ao
berra-me baixo, é um facto. Até comecei a reparar que o pai também lhes berra ocasionalmente (não sei se ele berrava antes, ou se eu nunca tinha reparado), mas a verdade é que os berros não me preocupam muito. Ou seja, levantar a voz para ser ouvida no meio do chinfrim que fazem todos ao mesmo tempo parece-me natural, ainda que possam haver formas mais criativas (eu tinha um professor que começava a sussurrar, quando a turma perdia as estribeiras e aquilo funcionava). Muitas vezes começo a bater palmas, outras faço um shiu com tanta força (e com tantos perdigotos à mistura) que se ouve do outro lado da rua e às vezes, mais raramente, faço coisas parecidas com a dança da chuva. Eles calam-se, claro, e concordam em partilhar os brinquedos, brincar sem arrancar cabelos, ou deixar de atirar água para fora da banheira, mas dali a pouco está tudo igual outra vez. E isto é extremamente cansativo, já se sabe.
Mas dizia que não são os berros que me preocupam por aí além (será que é porque berro menos?), o que me preocupa é o constante ranger dos dentes, o revirar dos olhos, o praguejar baixinho, em suma, a falta de paciência. E a falta de paciência tem um remédio santo, que não se compra nas farmácias, ou se calhar compra-se, mas não tenho a receita. Ir a uma festa de amigos, beber dry martinis, dançar e cantar aos gritos, é um deles e posso garantir que resulta (ver o FCP ser tri-campeão também).
Pais felizes, filhos felizes, certo
Magda?
Taooooo linda, Carla! Yep, E o FCP tri-campeão, caipirinhas, mexer o corpito, isso sim, tb ajuda, e muito a berrar baixo! :)
ResponderEliminarJá me inscrevi...:)
ResponderEliminarNão tenhas dúvidas que a resposta está mesmo na última frase. Às vezes pergunto-me quando foi que os meus filhos se transformaram em anjinhos barrocos e depois percebo que eu é que ando com outra atitude.
ResponderEliminarVai ao psiquiatra que é isso que tu precisas vê se cresces e bebe menos...
ResponderEliminarObrigada Ariana, vou já, já fazer isso tudo que sugeres.
EliminarFazem falta mais pessoas assim destas que orientam o mundo.
Eliminar"Tu sentas-te ali, tu vais ao psiquiatra e tu Rita larga-te dos blogs e vai mas é trabalhar".
Só vou se me embebedares com outra coisa: dry martinis não são a minha cena. Mas se não houver mais nada, lá terá que ser, que não sou uma moça esquisita (a minha avózinha ensinou-me a comer e beber aquilo que me derem)
ResponderEliminarEu acho que é mais filhos felizes, pais cansados...
ResponderEliminarTambém é verdade, Maria de Fátima.
EliminarSois todas passadas,coitados dos filhos que têm mães assim,ide trabalhar que o GASPAR agradece..........Já me esqueçia não gostas de trabalhar.
ResponderEliminar:)
EliminarEu fico eealmente pasma com comentários deste calibre (ou falta dele) de pessoas que nem se identificam para criticarem. Onde está a frontalidade e argumentação (inteligente, se é que é possível)? Haja coragem, mas sobretudo, haja paciência para estas "mães perfeitas" que deitam o olho ás que não o são.....olho de urubu e de inveja. ;o)))
EliminarA estratégia do professor é muito eficaz: quando nos sussurram, temos tendência para fazer silêncio de modo a ouvir o que nos estão a dizer. Por outro lado, se nos gritam, temos tendência para falar mais alto, para que a nossa voz se ouça acima da que nos grita.
ResponderEliminarClaro que com um bando de crianças aos berros não é assim tão simples, mas vale a pena tentar: assegurar contacto visual com eles e falar muito baixinho. Desde que eles percebam que estamos a falar com eles, terão tendência para baixar o tom, de modo a conseguirem ouvir o que lhes está a ser dito.
Boa sorte!
Olá linda! Vais sair na proxima newsletter do Desafio Fazer Acontecer com o Berra me Baixo :) queres o link?
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