Pobres vizinhos!

11.1.13
Há uns dia houve uma festa de aniversário aqui no prédio (sei que era de aniversário por causa dos parabéns) e, pela primeira vez, ouvi os vizinhos de cima a fazer muito barulho. Nada de especial, apenas pessoas a conversar e a andar de um lado para o outro e coisas a cair, o normal, mas fiquei profundamente perturbada. O que será que a vizinhança pensa de nós? É que isto aqui em casa é o fim do mundo, praticamente, todos os dias.

9 comentários:

  1. os teus vizinhos pensam que és uma mulher cheia de energia e força que aguenta diariamente com bom humor e muito amor as traquinices de três filhos pequenos.

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  2. Então imagino o que eles sofrem!
    É tipo o que nós sofremos com as duas crianças do apartamento ao lado!
    Noites e noite de berreiro. Dias e dias em que só me apetece estar fora de casa!
    Custa... muito!

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  3. Não devem pensar nada de bom...
    Tenho uma família com três crianças (dois mais pequeninos e um adolescente) a viver no apartamento por cima do meu e posso afirmar que é um inferno! Por vezes é mesmo insuportável; nem dá vontade de estar em casa.
    Não é só o choro e a berraria; quando correm e começam a atirar coisas para o chão (algo que nem percebo como é que os pais permitem), o tecto e o candeeiro da minha sala estremecem! E não, não é exagero.
    Acredite que é muito chato não se conseguir ter sossego na própria casa.

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  4. Filipa, por acaso não vives em Campo de Ourique, pois não? Acho que não, porque não tenho vizinhos por baixo de nós, felizmente, porque não sei muito bem como poderia impedi-los, aos meus filhos, de atirar coisas para o chão, sendo que eles brincam...no chão. Seja como for, já decidi que assim que a casa de baixo for alugada saímos daqui :)
    Mas continuamos com o problema da casa ao lado, devo esperar que se venham queixar, ou vou lá perguntar se fazemos muito barulho?
    E já agora, devo ir lá acima avisar que sabemos quando estão a...fazer filhos, ou sexo protegido? É que há malta que faz muito barulho nessas situações. Acredite-se, ou não.

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  5. P.S Apesar de tudo os meus vizinhos podem dormir, porque mesmo nas noites em que fazem serão nunca se deitam depois de 21.00h...

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    1. Moro em Lisboa mas não em Campo de Ourique.
      Acho que não deve esperar que se venham queixar nem sequer perguntar se fazem muito barulho; Deve é ter o bom senso de se aperceber quando é que o nível de ruído está a passar dos limites do razoável e procurar controlar a situação. O que é possível, acredite, pois tenho exemplos na família, e as crianças não são menos crianças por serem bem educadas e obedecerem aos pais quando lhes pedem para moderar o tom das brincadeiras. Tente colocar-se no lugar dos outros; daqueles que todos os dias têm de aturar o barulho que fazem os filhos que não são deles. Provavelmente não ia gostar, independentemente de ser às cinco da manhã ou às cinco da tarde.
      Eu trabalho e estudo a partir de casa, e fazê-lo com crianças a correrem "por cima" da minha cabeça é um bocado complicado!
      Relativamente ao morar ou não num apartamento que a Andreia referiu mais abaixo, eu colocaria as coisas noutros termos; talvez porque sempre vivi em apartamentos e nunca tive problemas deste género. Quem quiser estar à vontade para fazer todo o barulho que quiser é que deve procurar outras soluções que não um apartamento, pois para viver num prédio com vários apartamentos basta ser civilizado e ter respeito pelos vizinhos, pelo seu espaço e pelo seu sossego.

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  6. Por sorte agora (!!) moro num rés-do-chão e o edificio é boa construção e não se ouve nada nada de ninguém, acho que ninguém me ouve também (!!), às vezes pessoas conhecidas e desconhecidas chamam-me à atenção em locais públicos e eu até acho que os meus são bastante tranquilos... já me começa a irritar este mundo em que as famílias são consideradas indesejáveis, sinto isso nos alugueres de casas, no supermercado, nas lojas, nos transportes, nos restaurantes, nos hotéis, toda a gente parece revirar os olhos: Oh, lá vem a das crianças!(nem vou falar do mercado de trabalho!!)

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  7. Por muito agradável ou desagradável que possa ser, são barulhos normais da vida das pessoas. Não podemos amarrar ou amordaçar as crianças, por muita vontade até que os próprios pais possam ter. O bebé dos meus vizinhos chora à noite e a miúda de baixo acorda os pais e a nós bem cedo ao fim-de-semana, mas nunca me passou pela cabeça ir bater à porta...
    Desde que não sejam baterias às 3h da manhã, ou algo do género, tudo tem o seu limite do razoável.
    Quem for muito sensível não deve viver num apartamento...

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  8. Os meus vizinhos do lado têm dois putos, na altura com 4 e 2 anos, quando eles chegavam a casa começamos a ouvir os gritos na escadaria e eu costumava referir-me a eles como "os selvagens" num tom de gozo. Lembro-me que uma vez o mais pequeno chorou durante uma hora consecutiva e quando eu achava que finalmente ia adormecer eis que a família de baixo começa a cantar o parabéns a você, essa foi uma grande noite. Entretanto os vizinho mudaram-se e vieram uns universitários muito mais barulhentos ... e que saudades senti dos pequeninos "selvagens". Agora tenho a minha pequena, com 2, que deixa cair as panelas e as bolas e as bonecas e os livros e os tupperwares e... e... e... a vizinha de baixo nunca reclamou, nem nunca me fez má cara quando nos cruzamos nas escadas. Acho que a isto se chama viver em sociedade. :-)

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