18 dias depois

25.1.13
Ontem fui jantar com o gajo. Tinha pensado em cinema, que é uma coisa que não fazemos juntos desde que o Bush era presidente, porque está aí o Tarantino e o Tarantino é sempre um acontecimento, mas optamos por ir comer, que, não sendo uma coisa muito original, é uma coisa que nos dá verdadeiro prazer.
Mas eu pensei no cinema precisamente para variar (variar faz toda a diferença num casamento, toda a gente sabe). É que, 18 dias depois, o gajo chegou do outro lado do mundo, com três horas de atraso, e para quem é que ele olhou primeiro? para os meninos, claro. Ele demorou pelo menos 30 segundos até me procurar com os olhos. É bem feita, tivesse vestido o vestido!
Não o vesti na quarta-feira, mas vesti-o ontem para ir jantar uma costeleta de novilho (uma carnívora de vestido de flanela é muito Tarantino, se formos a ver) e foi muito bom.
Pronto, era só para saberem.

8 comentários:

  1. Com certeza que antes dos 30 segundos(ah!ah!...) ele já te tinha "topado" tu é que nao viste !!! Felicidades para a simpática familia !!!

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  2. eheh devia ster usado o vestido! olha com quem deixaste as crias?tb quero!

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  3. Um 2013 cheio de muito amor, saídas e com o "gajo" sempre por perto.

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  4. Uma pessoa tem de tratar de três filhos, dois, no meu caso, trabalhar, escrever, sem ter estrutura familiar nenhuma, ninguém que lhe bote a mão em nada, e depois ainda tem de andar sempre gira. Se não fosse a questão da maternidade, eu cá queria era ser gajo na outra vida. Força e continuação de todo este excelente sentido de humor, mas não se esqueça de si: os putos crescem depressa e uma pessoa tem de ter sempre alguma coisa para lhes ensinar. Lebre de Março.

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  5. Gosto quando me deixas um sorriso na cara
    Gosto mesmo!

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  6. vestido de flanela? não me digas que levaste um lençol... :p

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  7. agora é que o anónimo disse tudo:
    eles crescem depressa e depois ficamos nós e o nosso homem.
    convém termos feito pela vida, não nos dedicarmos só a eles e ter uma vida cheia. Preenchida, vá.

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  8. Ora aí está. E já nem falo em vida cheia, falo em vida... pronto, com alguns momentos de laser, momentos desacansativos. Depois quando eles crescem não nos podemos dar ao luxo de olhar para o lado e perguntar, se ele ainda lá estiver: quem é este gajo que está aqui, pá? Quando os rapazes voarem do ninho, é bom que entretanto tenhamos ido jantar fora com o nosso homem (ou mulher, conforme) e dado uams escapadelas ao cinema e onde nos der jeito, que afinal é por isso que os miudos existem. Além disso, tenho cá para mim que se fizermos dessas de vez em quando somos melhores mães (ou pais, conforme) e a malta quando deixar a casa dos progenitores há-de voltar sempre que puder. Beijinhos!

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