Vamos lá

1.1.25

Se eu quero escrever mais em 2025, talvez deva começar já, certo? 

Quando abri os olhos, hoje de manhã, não, ainda não tinha aberto os olhos, só tinha ligado o cérebro, ou a parte dele que pensa, lembrei-me de duas coisas: a partir de certa altura da minha vida, todos os primeiros dias do ano começam com ressaca; e esta foi a primeira passagem de ano em que não senti medo, entusiasmo, esperança, nada, ou nada demasiado avassalador, como é meu apanágio. Subimos o monte com os miúdos, levámos vinho e copos, claro, estavam lá centenas de pessoas, ao contrário do que esperava, vimos os vários fogos de artíficio, no horizonte, desejei Bom Ano às pessoas à minha volta, brindei com o Jaime e atendi o telefonema da Bea, com as habituais inabilidades digitais.

Estava frio, muito frio. Isso senti.

Depois acordei, levantei-me, comi pão com queijo e ovo mexido, bebi café e fui caminhar.

Vamos lá, então, começar 2025!

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