Se eu quero escrever mais em 2025, talvez deva começar já, certo?
Quando abri os olhos, hoje de manhã, não, ainda não tinha aberto os olhos, só tinha ligado o cérebro, ou a parte dele que pensa, lembrei-me de duas coisas: a partir de certa altura da minha vida, todos os primeiros dias do ano começam com ressaca; e esta foi a primeira passagem de ano em que não senti medo, entusiasmo, esperança, nada, ou nada demasiado avassalador, como é meu apanágio. Subimos o monte com os miúdos, levámos vinho e copos, claro, estavam lá centenas de pessoas, ao contrário do que esperava, vimos os vários fogos de artíficio, no horizonte, desejei Bom Ano às pessoas à minha volta, brindei com o Jaime e atendi o telefonema da Bea, com as habituais inabilidades digitais.
Estava frio, muito frio. Isso senti.
Depois acordei, levantei-me, comi pão com queijo e ovo mexido, bebi café e fui caminhar.
Vamos lá, então, começar 2025!
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