Gosto desta nova tradição na nossa família e quero acreditar que daqui a uns anos, quando todos eles já estiverem nas suas vidas, vamos continuar a ter um almoço, ou jantar de Reis. Por enquanto, somos seis, depois veremos a família crescer, espero eu.
Virão tempestades, crises económicas, pandemias, novas descobertas, novos líderes, outras guerras, ou a mesmas, mas nós teremos o nosso Dia de Reis. O nosso dia contra as asperezas do mundo. Um dia para nos lembrarmos quem somos
E eu terei sempre um presente perfeito. Sei que sim. O deste ano foi um livro. Foram dois na verdade, mas um deles deixou-me muito emocionada. Foi a minha filha que o comprou e me o ofereceu (tanto sentimento nesta frase!).
Também poderei, ou não, continuar a escrever, todos os anos, sobre o Dia de Reis, ou sobre o que me apetecer, porque esta forma de comunicar é, como se sabe, muito atrativa, mas quero tentar não perder de vista, o que Marco Aurélio disse, citado pela Irene Vallejo no livro Alguém Falou Sobre Nós: "O que vemos é uma perspectiva, não é a verdade; o que ouvimos são opiniões, não factos. Não devemos esbanjar a parte que nos resta da vida em representações sobre o próximo, se não for pelo bem comum."
Sem comentários:
Enviar um comentário