Sei que houve um momento da contemplação em que quis pedir-lhes para comerem como gente, mas não disse nada. Fiquei só a olhar para eles, fascinada com a "jabardice".
Há coisas incríveis nos dias das mães e dos pais quando as crianças são pequenas, mas aquilo que melhor define o dia-a-dia de uma família com crianças, não tenho dúvidas, é a "jabardice".
Eu sei que há pessoas muito bem sucedidas a civilizar a suas crias desde tenra idade, eu não sou uma delas, como já se percebeu.
A certa altura um deles segurou, com o dedinho anelar, um floco que estava a escorregar pelo queixo e eu: ''alto, nem tudo está perdido!'', mas logo a seguir vi-o limpar a boca com a manga da camisola.
P.S Um ano depois mudei, finalmente, o header. Um salva de palmas para o #homemdosmilofícios.
P.S Um ano depois mudei, finalmente, o header. Um salva de palmas para o #homemdosmilofícios.
Não sei se fui bem sucedida na tarefa de civilizar o meu filho, que já é adulto, mas sei que o cenário que descreve era impossível de ser levado a cabo por qualquer criança à minha responsabilidade. Isso de ser uma mãe cool e de achar piada a coisas assim deixará de ter a tal piada quando realizar, daqui a uns anos, que tinha sido melhor ideia ter preparado os seus filhos para a civilização onde, inevitavelmente, viverão. A jabardice só faz parte da vida de quem quer.
ResponderEliminarDe quem quer e de quem pode.
Eliminareu vou apenas comentar que «javardice» em com V, ou já sabe e é porque é do Norte? ;)
ResponderEliminarDeveria estar entre aspas, já lá estão. Obrigada.
Eliminarhá lá melhor coisa do que comer com as mãos?
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