Esperar é no que se transforma a nossa vida quando estamos no fim do tempo da gravidez. Esperamos pela nossa vez no ctg, pela dilatação, pelo bebé. Estamos de esperanças e vivemos dela, da esperança. Nunca se está tão perto da vida, desse estranho milagre, como quando parimos um filho. E se calhar por isso, também, nunca se está tão perto da morte ao mesmo tempo. Hoje, tivemo-la ali ao lado, na sala de espera do hospital, com aquele pai a chorar daquela maneira. Era um choro tão grande que ainda não consegui separar-me dele.
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