Aviso

5.1.11
A quem interessar devo avisar que estou um bocado obcecada com a Virgina Wolf.
Depois de rever  As Horas pendurei-me nas estantes novas à procura do “Mrs Dalloway” e como só encontrei a versão original (devo-o ter comprado num acesso de optimismo, porque ler noutras línguas é mais bolos) optei por pegar no livro que deu origem ao filme, mais uma biografia escrita por Monique Nathan e As Cartas Íntimas a Vita Sackville-West.
Portanto, caso eu não recomece a costurar e a tricotar brevemente, é possível que este blog se torne muito repetitivo.

P.S1 Para ficar registado, e atestar a minha obsessão, devo dizer que li ainda Um quarto com Vista, de Edward Morgan Forster, só porque era um Bloomsbury.

P.S2 Fui confirmar e no ano passado li sete livros (?!?!?), que miséria!

3 comentários:

  1. Por mim, estás à vontade, agradeço a companhia, sempre rara de encontrar. Depois de demorar meia-hora a decifrar os primeiros parágrafos de "As Ondas", desisti, com muita pena minha das versões originais. Seguir a complexidade e a beleza do "stream of conscience" da escrita da Virgínia que apenas encontrei em Proust, era um desejo antigo mas, incompatível com a destreza do meu ingês actual. Recentemente quebrei a regra com textos de ensaio, bem mais acessíveis e lançei-me satisfeita a "Thoughts on Peace in an Air Raid", uma colectânea de pequenos ensaios da colecção Great Ideas da Penguin Books, que consegui encontrar na Fnac e na Almedina. Esta frase na capa assinou a rendição:"We must compensate the man for the loss of his gun." Obrigada pela referência da biografia, vou ver se lhe deito a mão :)

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  2. Ora essa não tens nada que agradecer. Eu tenho muita pena de não conseguir ler mais fluentemente inglês e francês, porque por muitas boas que sejam as traduções é sempre diferente. Lembro-me de ter ficado de boca aberta quando soube que o Milan Kundera não deixava sair nenhum dos livros dele traduzido sem o ler primeiro (sim, ele domina seis ou sete línguas, pelos vistos).
    Quanto à Virginia Woolf o único romance que li dela foi precisamente "As Ondas" há muitos anos. Fiquei com vontadde de ler mais, mas meteram-se outras coisas, outras leituras pelo meio. Agora que estou com o Diário apetece-me mergulhar na obra dela.

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  3. Olá,
    Obrigada por estes escassos momentos de diversão. Confesso que me diverti com muitos dos teus posts e posso mesmo dizer que me reconheci em alguns.
    Sete livros num ano??? é realmente pouco... para muito poucos. Mas não é uma média má. Eu ando sempre com livros e actualmente a minha média são cerca de dois por mês. Ao contrário de ti, não gosto muito de diários. Mas gosto MUITo de livros e talvez ainda mais de TRICOT, CROCHET, PONTO CRUZ, ARRAIOLOS... Foi tão bom descobrir que podia fazer todas essas coisas de novo. É que nos primeiros anos da maternidade mal tinha tempo para respirar...

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