É a terceira vez que mudo de casa grávida. Da primeira, quando me mudei do Largo da Maternidade para a Boavista, foi o meu irmão e um amigo, que por acaso era o Jaime, que ajudaram. Da segunda, quando vim para Lisboa, foi um grupo de amigos (incluíndo o Jaime, naturalmente, mas já não apenas amigo, e o pai da Beatriz, quase ex-marido e ainda amigo, na altura) que ajudaram a carregar a carrinha no Porto e outros a descarregar aqui em Lisboa. Da terceira, daqui da Tomás da Anunciação ali para o jardim da Parada, será uma empresa de mudanças.
Das duas uma: ou temos cada vez mais tralha, ou cada vez menos amigos. Acho que é um pouco das duas. Uma pena isto de irmos enchendo a vida de coisas e esvaziando de pessoas. Mesmo que as pessoas sejam uma merda, grande parte do tempo.
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