A igreja estava cheia (e toda iluminada como na música d' O Trio Odemira)

6.8.10
Eu gosto de ir ao cinema. Muitas vezes decido que vou ao cinema e só depois vejo o que está em cartaz. Não é difícil encontrar alguma coisa, porque o número de salas em Lisboa é considerável, apesar de estarem, praticamente, todas tomadas pelos suspeitos do costume. Depois há a cinemateca, claro, que tenho frequentado muito pouco, infelizmente.
Isto tudo para dizer que de tão habituada a ver filmes com mais duas ou três pessoas além de mim, ia morrendo quando me apercebi que o Inception (A Origem) ia encher a sala. Ora, o cinema também é isso: gente a ver o filme e a comer pipocas e a sussurrar mas, caramba, não podiam ir fazer isso para outro filme qualquer? Eu também gosto de ver filmes com amigos, de conversar e fazer intervalos para comer alguma coisa, mas ir ao cinema é diferente. Para mim, é quase como ir a um santuário para alimentar o espírito e ficar longe dos assuntos terrenos. E neste filme Nolan até consegue levar-nos para o mundo dos sonhos e tudo, por isso estão todos perdoados. Deixem ficar uma esmolinha.

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