Há qualquer coisa de muito romântico em vaguear por certas cidades europeias (reparem, Portugal está efectivamente situado no continente Europeu) com uma mochila Monte Campo (Peneda) às costas e três crianças pela mão. Leva-se assim o mundo todo pela mão e algumas coisas essenciais às costas.
Não me parece nada má, uma vida destas, sabendo que haveremos de ter um sítio quente para dormir e qualquer coisa para comer.
Depois é seguir os rastos de migalhas que vamos deixando para saber o caminho de volta. Sim, porque o caminho de volta encontra-se sempre (mesmo que os pássaros, ou o vento, tenham levado as migalhas), o que nem sempre se encontra são os sítios, os mesmos sítios.
Enfim, as viagens, e por viagens quero dizer o trajecto de um ponto a outro ponto, são sempre momentos inigualáveis, experiências únicas, por mais semelhanças que tenham entre si, até quando se vai de Lisboa a Valadares para assistir a uma comunhão solene.
E o Porto, essa grande cidade europeia, que continua a ser eleito por tudo quanto é revista, publicação, associação, etc, o melhor destino europeu?
ResponderEliminarÉ que assim nem é preciso viajar muito para estar sempre no melhor da Europa.