No fim-de-semana passado fiquei a saber que a minha personagem dos filmes Walt Disney é a Alice no País das Maravilhas. Soube-o pouco antes das quatro da manhã de domingo, depois de ter passado um sábado a comer, beber, ver filmes, ouvir fado, ver teatro, conhecer novos sítios em Lisboa e por aí fora, com os meus amigos. Com alguns dos meus amigos.
Os amigos são uma coisa fantástica e complicada de se ter, porque servem, tal como os amantes, para nos alimentar o ego e quando isso não acontece achamos que ninguém quer saber de nós.
A amizade sempre foi uma coisa de difícil gestão para mim. Parece-me mais fácil compreender o que esperam de mim numa relação amorosa, do que numa relação de amizade. Ou talvez eu misture tudo, não deve ser à toa que tenho filhos de homens que antes de serem amantes eram meus amigos. Adiante.
Estava a dizer que sou a Alice, segundo o quiz que fiz de madrugada com os meus amigos (na verdade revelou que eu sou o bambi, mas como a diferença entre um resultado e outro era muito pequena ficou decidido, por unanimidade, e pelo avançado da hora, que eu era a Alice), por isso não tive como evitar imaginar a Alice com três filhos e cheguei à conclusão que podia muito bem ser eu, sim senhora, desde que fumasse a mesma cena que a lagarta e bebesse whisky (ou vinho, de preferência), em vez de chá, com o chapeleiro, a lebre e o outro. Mas percebi, também, que se posso ser a Alice no País das Maravilhas com três filhos, é porque tenho este grupo de amigos.
:-D
ResponderEliminarBeijo, Joana.
P.S. - O Bamby sou eu! ;-)
E os teus amigos adoooooooooooooooram-te, palavra de Génio da Lâmpada!
ResponderEliminarInês
Onde é que se joga a isso? (génio da lâmpada, ines, é...caramba, é genial!)
ResponderEliminarAcho que se mistura tudo, os amigos verdadeiros não esperem mais do que sermos mesmo amigos só, apenas o "ser". Não é fácil definir. Quer dizer, com nomes de desenhos animados fica mais fácil ;)
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