Não sei se é por estar num momento particularmente difícil da minha vida, ou melhor, da minha vida não, que a minha vida é muito boa, estou, isso sim, num momento particularmente difícil da minha existência. E não sei se é por isso que dou por mim a pensar nos meus maiores defeitos. É um exercício tramado, porque conseguimos sempre arranjar forma de ir arrumando defeitos que ao fim e ao cabo, pensamos nós, até nem temos. Quando não estão arrumados, ficam à vista de todos:
Mal agradecida
Preguiçosa
Cobarde
Cobarde
Cobarde
Cobarde
O medo é o nosso maior inimigo. Eu não sou muito corajosa. De certeza que tu também não és cobarde!
ResponderEliminarBeijinho
ps - por falar em defeitos, para mim o pior de todos é a mentira. a par da inveja.
Chegar a essa conclusão já não é mau, é sinal de querer fazer alguma coisa. Qualquer entrave é normal e não é necessariamente cobardia, é ter os pés assentes na terra. O empreendedorismo e outros que tais é como a emigração, só é cor-de-rosa no discurso do primeiro-ministro.
ResponderEliminarEu gostei dessa diferenciação entre vida e existência.
ResponderEliminarGabriela
Olha, pensando bem acho que nesta altura nem tenho vida, só tenho existência...
ResponderEliminarE tempo para ires descobrindo novas qualidades? Também há de haver algum, entre o cuidar das três crias, os quilts e as dúvidas existenciais, não?
ResponderEliminarFosse só tu a ser cobarde dava-se um jeito, creio que todas nós somos um pouco.
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