Óptimo*

18.8.11
O meu rapazinho realmente emociona-me. Põe-me maluca com as birras que faz (é uma experiência inédita para mim, a mais velha não fazia birras assim) e continua a somar razões para as fazer, porque agora decidiu que não quer tomar banho, não quer comer e não quer dormir. O que ele quer é o carro do pai, o carro do pai, o carro do pai, o carro do pai, o carro do pai, o carro do pai, subir as escadas sozinho, regar os vasos ininterruptamente aí até Outubro e que o Nicolau se sente no chão com ele.
Mas este mesmo rapazinho é capaz de pedir a chupeta e o cão, a meio de uma birra, para se ir sentar no sofá a acalmar-se sozinho; ou parar o que está a fazer para ir ao quarto-de-banho buscar o pote, trazê-lo para a sala, fazer xixi e de seguida ir despejá-lo na sanita. Sozinho; ou de responder: "Óptimo!", com os braços no ar e aquele sorriso (meu deus, que sorriso tem o meu menino!) quando lhe pergunto se o peixe está bom.  

* Eu não sou contra o acordo ortográfico (já percebi que este é discutível, mas ainda não averiguei porque é  tão mau para muitos), só estou demasiado afeiçoada a algumas palavras.

1 comentário:

  1. óptimo, com p de pai. E o pai não se estica em comentários sobre o menino "dos olhos dele" para que não leve o rótulo de galinha. Mais uma vez. Uma delícia, é o que é.

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