Eu sou filha de um pedreiro que já morreu e de uma tecedeira que fugiu de ser criada de servir. Acho, por isso, que sou do povo, que sei quem é o povo. Mas sinceramente não sei. Alguém sabe? É que pelos vistos saímos todos à rua e foi bonito e estranho ao mesmo tempo...
Saber quem é o povo é um exercício político muito antigo na esquerda
ResponderEliminarMas à parte intelectualices pode ser todo aquele que se considerar povo na sua intimidade, descontando portanto as profissões de fé politicamente correctas para vender na feira
PR
Também senti essa estranheza, mas o povo é provavelmente isso mesmo: uma entidade flutuante e fugidia. Fruto do momento mais do que uma instituição. Ainda bem, não te parece?
ResponderEliminar(Às vezes não tenho mesmo nada em comum com aquele gente com que ombreei no sábado e está muito bem assim!!!)
Sim, é esse excercício político que acho interessante, PR, porque na sua intimidade alguém quer ser do Povo?
ResponderEliminarTalvez sendo o povo essa entidade flutuante e fugidia que referes, Maria David, possamos integrá-lo sempre que nos interessa.
Eu sempre a hei que o povo é toda uma população. E senti-me agora completamente excluída por dizeres que tens alguma certeza de ser do povo dadas as actividades profissionais dos teus pais... Caneco.
ResponderEliminarachaste? então porque é que se fala em elites e povo, minha cara? e, acredita, excluída senti-me eu muitas e muitas vezes na minha vida não por causa das actividades profissionais dos meus pais, mas pelos parcos salários das mesmas.
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