Há muitas pessoas que acordam antes do despertador, porque já sabem que vai tocar. Acordar antes do do despertador não é a mesma coisa que acordar sem despertador.
Já tinha pensado nisso, dizia, porque é assim que quero viver daqui para a frente (daqui é quando não precisar de um emprego, uma vez que os miúdos já tratam de si). Quero acordar quando o dia me despertar pelas frinchas do estore, porque não preciso do estrondo da luz toda, basta uma luminosidade. Depois, preparo o pequeno almoço, porque gosto de comer quando acordo. Nem toda a gente gosta, ou quer, mas eu sim.
A seguir saio para caminhar, se não estiver a chover, como hoje. Ah, e já estou vestida caso estejam a questionar-se sobre isso (a professora de Português do Nicolau estaria, de certeza, e tiraria uns quantos pontos à redação). Pelo caminho comprava cenouras e alho francês para a sopa. E depois sentava-me a escrever horas a fio, com intervalos para tratar das minudências da vida.
Também poderia adoptar o hábito da Idade Média de dormir dois sonos. Já que é para ser disruptiva.
E quando tivesse de apanhar um avião, ou comboio, já que considero não andar mais de avião, pedia que me acordassem. Há sempre alguém disposto a fazer por nós aquilo que não queremos fazer, neste caso usar um despertador.
Ou, então, não dormia até serem horas de sair. Não sei, talvez usar o despertador excecionalmente não seja grave na vida que vou ter daqui para a frente. Tenho é de resolver o daqui.
Os outros despertadores:
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